História, perguntado por anaclara123812, 1 ano atrás

Quem fundou a cidade de são Sebastião do rio de Janeiro

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Respondido por jugabrielamende
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SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO – UMA FUNDAÇÃO EM ETAPAS

Processo Histórico

O processo histórico da fundação da Cidade do Rio de Janeiro inicia-se no ano de 1563, quando Estácio de Sá chega de Portugal, com a frota militar para a conquista da terra e vai até o regresso do Governador Mem de Sá à Baía de Todos os Santos, em maio de 1568. Nestes quatro anos situa-se a morte do capitão a quem se deve o decisivo impulso para a conquista do sítio e pacificação da terra. Foi graças ao seu esforço e dos primeiros moradores que se puderam assentar os fundamentos da nova Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

A Obra de Estácio de Sá
Como o Governador do Brasil o mencionara como sobrinho, a atenção dos historiadores orientou-se no sentido de apurar, na vasta ninhada de 8 ou 9 filhos do Cônego Gonçalo Mendes de Sá, o tronco paterno do homem que veio a ser o fundador da Cidade do Rio de Janeiro. Os recursos nobiliários, permitiram concluir que Estácio de Sá era sobrinho de Mem de Sá no sentido que era dado à palavra no século XVI: os filhos ou descendentes em linha direta de um primo germano. Manuel Álvares Pedrosa apresenta Estácio de Sá como filho de Diogo de Sá, moço fidalgo, morador de Santarém e primo direto do Cônego Gonçalo, donde, o Governador ser primo segundo do pai de Estácio(1). Filgueiras Gayo apresenta como pai de Estácio a Álvaro Pires de Sá, também de Santarém(2).

Estácio de Sá chegou ao Brasil em 1557, na esquadra do Governador com outros primos, segundo Capistrano de Abreu.(3). Em 22 de novembro de 1559 foi nomeado capitão da galé Conceição e tomou parte na frota que deveria livrar a Guanabara da presença dos franceses, na galé sob seu comando. Esteve em São Vicente com Mem de Sá depois da tomada da fortaleza francesa e daí foi enviado ao Reino para solicitar auxílio da Coroa para a pacificação da região da Guanabara. Em fins de 1560 chegou à Bahia de Todos os Santos, levando a bordo João Cointa em cujo processo depôs a 3 de janeiro de 1561.(4) Sua chegada a Lisboa não pode ser datada, mas acredita-se que tenha ocorrido em março seguinte.

A frota de socorro partiu de Lisboa, em 15 de fevereiro de 1563, tendo como piloto Manuel Gibardo e aportou em Salvador a 1º de maio, devido às calmarias. Além dos soldados que Estácio de Sá conseguiu recrutar, faziam parte da frota quatro jesuítas. Com a volta de Estácio e a incumbência recebida da Regente, Mem de Sá viu serem adiadas suas possibilidades de voltar ao reino e renovado o seu período de Governador Geral, que já havia tido a duração de seis anos em terras do Brasil.

Durante este período, na Guanabara, os franceses não tardaram a voltar, porque contavam com a aliança dos indígenas e encontrando a região livre dos portugueses resolveram fortalecer as aldeias de Uruçumirim, que ficava no continente, junto ao Rio Carioca, no local de Henriville e Paranapucuhy que ficava na grande Ilha de Maracajá. O comércio do pau-brasil e de pimenta não foi interrompido, para satisfação dos armadores da Normandia e da Bretanha.

O Padre Nóbrega tentava resolver a questão tamoia promovendo a paz, para facilitar a catequese e acabar de vez com as intermináveis guerras, para isto embarcou juntamente com Anchieta para Iperoig, internaram-se pelas aldeias Tupinambás e conseguiram captar a confiança de três caciques: Caoquira, Pindobuçu e Cunhambeba, que não era o mesmo com que Villegagnon tinha feito amizade na Guanabara. Mas os Tamoios do Rio de Janeiro chefiados por Aimbiré e Guaxará, se opuseram tenazmente a qualquer idéia de conciliação, influenciados pela amizade dos franceses e tentaram impedir a concórdia entre os jesuítas e os índios.

Por isto os missionários conseguiram fazer a paz apenas com os Tamoios das proximidades de São Vicente, em 28 de maio de 1563. Mas Anchieta ficou refém e só conseguiu voltar a Bertioga em 21 de setembro, por interferência de Cunhambeba.

O Governador determinou que uma pequena armada retornasse ao Rio de Janeiro, como ficasse preso ao governo das Capitanias do Norte, delegou a Estácio de Sá o comando da esquadra. A missão era “fazer povoação” no Rio de Janeiro e dela fazia parte o Ouvidor Brás Fragoso que deveria conseguir auxílio no Espírito Santo.

A frota chegou à Guanabara a 6 de fevereiro de 1564, tendo conseguido no Espírito Santo ajuda do capitão-provedor Belchior de Azevedo que se incorporou à mesma e do valente cacique temiminó Martim Afonso Araribóia, juntamente com todos os seus índios, que voltavam à Guanabara depois de terem sido expulsos pelos índios Tamoios, da Ilha de Maracajá, para ajudar os portugueses na expulsão dos franceses. Os aborígines locais, com cerca de cem canoas atacaram dois barcos, matando homens e pondo Estácio de Sá em dificuldades.




Respondido por sabrina20042
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O processo histórico da fundação da Cidade do Rio de Janeiro inicia-se no ano de 1563, quando Estácio de Sá chega de Portugal, com a frota militar para a conquista da terra e vai até o regresso do Governador Mem de Sá à Baía de Todos os Santos, em maio de 1568. Nestes quatro anos situa-se a morte do capitão a quem se deve o decisivo impulso para a conquista do sítio e pacificação da terra. Foi graças ao seu esforço e dos primeiros moradores que se puderam assentar os fundamentos da nova Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
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