Quem foram os principais beneficiários e prejudicados do plano real?
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O Plano Real, aplicado em 1994 no governo do Presidente Itamar Franco, representou uma alteração fundamental no cenário econômico do país daquele ponto em diante, controlando a inflação e estabilizando a moeda; os planos anteriores, fracassados, não haviam impedido que o cidadão brasileiro convivesse com índices de inflação de até 2.700% ao ano.
Diferentemente dos planos anteriores, a implantação do Plano Real foi arquitetada, negociada e executada sem sustos, congelamentos ou anúncios-surpresa, o que aumentou a confiança do brasileiro e facilitou a transição entre o Cruzeiro Real, a moeda antiga, o URV, ou Unidade Real de Valor, usado para desindexar a economia, e por fim o Real, a nova moeda brasileira.
As empresas, que antes focavam mais na aplicação do dinheiro (overnight) do que na venda propriamente dita, passaram a focar mais no cliente; com a estabilidade da moeda e o fim da "corrida ao banco", o poder de compra do consumidor aumentou, aquecendo a economia como um todo; a imagem da economia brasileira no cenário internacional passou a ser mais atrativa, somado à abertura comercial e o incentivo às importações, que pegaram carona na paridade do Real com o Dólar (1:1).
Como desvantagens, o incentivo às importações representou dificuldades para a indústria brasileira, que precisaria competir com os preços dos importados. Além disso, na véspera da implantação do Plano Real, o medo de um novo congelamento ou de planos traumáticos como o Plano Collor, fizeram com que os preços subissem até 70% antes da conversão, inclusive governos estaduais e municipais se aproveitaram para subir tarifas como a passagem de ônibus, ou seja, o consumidor recebeu a conversão de preços com reajustes abusivos.
Diferentemente dos planos anteriores, a implantação do Plano Real foi arquitetada, negociada e executada sem sustos, congelamentos ou anúncios-surpresa, o que aumentou a confiança do brasileiro e facilitou a transição entre o Cruzeiro Real, a moeda antiga, o URV, ou Unidade Real de Valor, usado para desindexar a economia, e por fim o Real, a nova moeda brasileira.
As empresas, que antes focavam mais na aplicação do dinheiro (overnight) do que na venda propriamente dita, passaram a focar mais no cliente; com a estabilidade da moeda e o fim da "corrida ao banco", o poder de compra do consumidor aumentou, aquecendo a economia como um todo; a imagem da economia brasileira no cenário internacional passou a ser mais atrativa, somado à abertura comercial e o incentivo às importações, que pegaram carona na paridade do Real com o Dólar (1:1).
Como desvantagens, o incentivo às importações representou dificuldades para a indústria brasileira, que precisaria competir com os preços dos importados. Além disso, na véspera da implantação do Plano Real, o medo de um novo congelamento ou de planos traumáticos como o Plano Collor, fizeram com que os preços subissem até 70% antes da conversão, inclusive governos estaduais e municipais se aproveitaram para subir tarifas como a passagem de ônibus, ou seja, o consumidor recebeu a conversão de preços com reajustes abusivos.
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