História, perguntado por albanoanderson3, 6 meses atrás

quem for bom responde primeiro vou ver se está certo hein!

quem eram os mais interessados na solução das crises de superprodução do café no século XX, e como tentaram resolver esse problema

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Respondido por OTSUYOORANbr
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Resposta:

os governadores dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro

Explicação:

Por muitos anos o café foi o principal produto na economia brasileira, e os grandes produtores tinham muita influência na política do país. Durante a República Velha, a presidência da república se revezava entre os grandes produtores de café de Minas Gerais e São Paulo ou os candidatos por eles apoiados, gerando a Política do Café com Leite.

Porém, a partir de 1895, a economia cafeeira começou a enfraquecer. Isso aconteceu porque os produtores estavam produzindo muito mais do que o necessário, enquanto o mercado consumidor Europeu e Norte-Americano não crescia no mesmo ritmo. Havia muito café para poucos consumidores, o que fez com que o preço da mercadoria despencasse no mercado internacional, causando vários problemas aos grandes produtores.

Nos primeiros dois anos do século XX, haviam sido produzidos mais de 1 milhão de sacas acima da capacidade de consumo do mercado internacional, e em 1906, esse número chegou à 4 milhões.

Para tentar chegar a uma solução para esse problema, em 1906 os governadores dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro e reuniram na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo. Essa reunião foi chamada "Convênio de Taubaté". Nela, foi decidido que os governos estaduais interessados deveriam, com a ajuda de empréstimos vindos do exterior, adquirir e estocar a produção que excedesse o consumo do mercado internacional, fazendo com que o preço do café continuasse estável. A mercadoria estocada seria usada quando a produção se tornasse insuficiente. Também foi determinado um grande aumento nos impostos para impedir que novos cafezais fossem criados. Essa foi a primeira política de valorização do café.

O governo federal não concordou com o acordo, que durou até 1910, mas de nada adiantou. Cerca de 8 milhões de sacas de café foram retiradas de circulação graças às medidas implantadas no Convênio de Taubaté.

Durante a Primeira Guerra Mundial, outra crise de superprodução começou. A economia brasileira estava totalmente voltada ao mercado externo e como a Europa e os EUA estavam na guerra, o Brasil sofreu imediatamente as conseqüências do conflito e o preço do café entrou novamente em declínio. Essa nova crise determinou a segunda valorização do café (1917-1920).

Em 1918, com o fim da guerra, a crise cafeeira começou a se resolver. Porém, as condições do comércio do café nunca mais foram as mesmas.

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