Artes, perguntado por analuboni, 9 meses atrás

Quem foi o criador da carranca vampira, sucesso nas feiras de artesanato do Nordeste em 1971 até os dias de hoje?


wqueiroznascimento: bom espero ter ajudado

Soluções para a tarefa

Respondido por miojoquente157
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Resposta:

Vampeta a

adsadasasdsaddasdaswdsad dsa


analuboni: ??
Respondido por wqueiroznascimento
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podemos localizar essa origem no ano de 1971, tendo o mestre escultor Severino Borges de Oliveira, mais conhecido como Bitinho, como seu criador (Imagem 8).


wqueiroznascimento: Assim, as primitivas carrancas do Rio São Francisco são uma expressão da arte popular que possuíam
um perfil individualizado, além de terem uma funcionalidade reconhecida coletivamente entre os indivíduos
que cotidianamente interagiam e ainda hoje interagem com esse objeto estético. Suas antigas funções míticas
ainda sobrevivem nos relatos orais e nos conteúdos didáticos das escolas municipais de seu espaço geográfico.
N
wqueiroznascimento: Nessas narrativas, a carranca fluvial poderia afugentar animais (jacarés e grandes peixes) assim como intimidar
os seres fantásticos que povoavam o rio e o imaginário dos ribeirinhos.
Dentre estes seres temos a lenda do Caboclo D’água (hoje chamado de Nego D’água), o Minhocão,
a Mãe D’água e o Cavalo D’água, que eram afugentados pelos poderes atribuídos às feições das carrancas
wqueiroznascimento: fluviais. Além disso, a elas também era atribuído o poder de gerar estalos que alertariam sobre o risco de
naufrágios diante de pedras submersas, cachoeiras e redemoinhos. Até a primeira metade do século XX, a sua
produção apresentava uma grande variedade tipológica e estética. Porém, sua produção/criação era orientada
de maneira a se gerar um objeto individual, ou seja, cada carranca possuía um nome próprio, uma história
wqueiroznascimento: individual e atributos próprios. Por isso, cada uma delas era um objeto diferente da outra, exigindo que o seu
escultor sempre procurasse inovar em suas criações.
wqueiroznascimento: Outro ponto que deve ser relatado para o entendimento da inclusão das carrancas no mercado de
artesanato, é a maneira como o valor de objeto de arte foi legado a esses objetos. Segundo Paulo Pardal (1981,
p.91) o reconhecimento do valor artístico só foi possível após uma exposição ocorrida na cidade de São Paulo
no ano de 1954. Naquele ano comemorava-se o IV Centenário da Cidade de São Paulo, e dentre as várias
wqueiroznascimento: atividades festivas, ocorreu uma exposição de carrancas fluviais. Serradas de suas embarcações, elas foram
expostas de maneira totêmica. Mais tarde, essa forma de expor as carrancas, levaria os mestres carranqueiros
a produzir carrancas pedestais.
Após essa primeira exposição de carrancas, algumas das peças foram incluídas no acervo do Museu
de Artes e Tradições Populares do Parque do Ibirapuera, hoje, Museu Rossini Tavares, instalado na Casa
Sertanista do Museu da Cidade de São Paulo.
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