quem foi o criado da revolução francesa
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A Revolução Francesa foi resultado da crise política, econômica e social que a França enfrentou no final do século XVIII. Essa crise marcou o fim da monarquia absolutista que existia na França há séculos e da antiga ordem de privilégios que constituía o Antigo Regime Francês. Nessa época, a França era governada por Luís XVI, e a sociedade era dividida em classes sociais, conhecidas como Estados:
Primeiro Estado: clero;
Segundo Estado: nobreza;
Terceiro Estado: povo, definição genérica que incorpora o restante da sociedade francesa.
A sociedade francesa era muito bem definida: um grupo que possuía uma série de privilégios em detrimento do restante do país. É importante observar que o Terceiro Estado era uma classe extremamente heterogênea, formada por grupos distintos, como a burguesia e o campesinato.
De toda forma, a sociedade francesa era marcada por uma desigualdade extrema, uma vez que nobreza e clero gozavam de privilégios, como a isenção de determinados tributos e o direito de cobrar impostos por suas terras. Essa desigualdade social era a raiz da crise enfrentada pela França no século XVIII.
A França, nesse período, começou a sofrer as consequências de seu atraso econômico em relação às mudanças que estavam acontecendo no mundo em decorrência do avanço do capitalismo. As tentativas de reforma que haviam sido cogitadas na segunda metade do século XVIII fracassaram, porque nobreza e clero impunham forte resistência a qualquer medida que resultasse na perda de seus privilégios.
Os dez anos da Revolução Francesa geraram diversas consequências para a França e para o mundo. Algumas consequências de destaque foram:
Fim dos privilégios de classe na França;
Fim de qualquer resquício do feudalismo no país e início da consolidação do capitalismo;
Início do processo de queda do absolutismo na Europa e na França;
Inspiração para movimentos de independência no continente americano;
Popularização da república como forma de governo;
Separação entre os poderes;
Imposição das liberdades individuais, que tornavam os homens “iguais perante a lei”.