História, perguntado por yasmin6677, 1 ano atrás

Quem foi Luzia na pré-história brasileira?


michellesantos79: Luzia é o fóssil humano mais antigo encontrado na América do Sul, com cerca de 12 500 a 13 000 anos[1] que reacendeu questionamentos acerca das teorias da origem do homem americano.[2] O fóssil pertenceu a uma mulher que morreu entre seus 20 a 24 anos de idade[3] e foi considerado como parte da primeira população humana que entrou no continente americano.

Soluções para a tarefa

Respondido por Zigfritz
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O fóssil mais antigo na América do Sul. Foi fundamental para discordar da teoria de Bering. Ela viveu há mais de 11 mil anos.


Zigfritz: correio braziliense é o site
Zigfritz: A existência de Luzia sugere que o Homo sapiens atravessou o Estreito de Bering antes do povo Clóvis, há cerca de 14 mil ou 15 mil anos, e, com o tempo, migrou para o sul. Isso foi contra àqueles que defendem a tese de que o Homo sapiens chegou ao continente cerca de 11,2 mil anos atrás, a partir do Estreito de Bering, pela descoberta da cultura Clóvis.
Respondido por bethcastro505
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Resposta:

Estudos de datação apontaram que o fóssil abrigado no Museu Nacional era uma mulher que estava na faixa dos 20 anos quando morreu, tinha 1,5m de altura e possuía traços negroides, com nariz largo e olhos arredondados. A reconstituição de seu rosto foi feita em 1999, por pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra, que usaram como base o crânio.

O fóssil gerou ainda a denominação Povo de Luzia, que se refere aos primeiros homens e mulheres que habitaram a região arqueológica de Lago Santa. Porém, sabe-se, hoje, que o grupo ao qual Luzia pertenceu foi apenas um dos vários povos que viveram no lugar em diferentes períodos, vivendo da caça de animais de pequeno e médio portes e da coleta dos recursos vegetais disponíveis na região.

 Tudo isso faz com que Luzia seja um tesouro não só brasileiro, mas mundial, uma peça-chave da história humana, avalia Mercedes Okumura, coordenadora do Laboratório de Estudos Evolutivos da Universidade de São Paulo (USP). "É uma situação extremamente decepcionante, porque esses materiais não pertencem apenas ao museu, mas à humanidade. Todos perdem, não só o Rio de Janeiro", afirma. "Acredito que a Luzia tenha sido uma das peças mais icônicas perdidas nessa tragédia. Ela faz parte da discussão dos povoamentos das Américas, fez com que discutíssemos mais esse tema e foi uma das maiores fontes de produção científica do país", completa.


Zigfritz: Coloca a fonte
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