quem foi Lutero e o que ele fez contra a igreja católica o por que?
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Martinho Lutero provocou uma grande mudança na história do catolicismo. Rompeu com a Igreja Católica e lançou as bases da Reforma Protestante. Confira.
Desde o século XIV a Igreja católica vinha perdendo autoridade e prestígio. Práticas não condizentes com sua doutrina como a venda de indulgências, de cargos eclesiásticos e a inadequação do alto clero que se comportava de maneira mundana e luxuosa abalaram a crença de muitos fiéis na instituição. Martinho Lutero provocou mudanças profundas ao denunciar esta situação no século XVI.
A valorização do indivíduo com o movimento cultural do Renascimento propôs uma nova visão sobre a Igreja e a religião criando um clima favorável a mudanças. Foi neste ambiente em que emergiu Martinho Lutero. Martinho LuteroMartinho Lutero, que era um religioso católico e estudioso de teologia, consolidou um conjunto de 95 teses críticas em protesto às práticas de então. Ele afixou um cartaz na porta do castelo de Wittenberg, na Alemanha, no dia 31 de outubro de 1517.
As 95 teses de Lutero deram origem a um movimento de ruptura que levou à criação de uma nova religião cristã, o luteranismo, identificado como um movimento protestante em relação ao catolicismo. Veja neste post da professora Carla Regina da Silva todos os detalhes da História da Reforma Protestante. Cai nos vestibulares, no Enem, e no Encceja também.
Vamos ver porque um grande número de pessoas, grupos sociais e líderes políticos e religiosos estavam insatisfeitos com a Igreja?
A insatisfação de reis e príncipes: o papa passou a ser visto como um impedimento ao poder real e a saída de dinheiro (taxas e tributos pagos pelos fiéis à Igreja) dos domínios reais para Roma, a sede do papado, criou um clima de insatisfação na realeza.
O descontentamento da burguesia: a Igreja defendia a teoria do preço justo (a venda de um produto não deveria incluir o lucro) e proibia o empréstimo de dinheiro a juros.
Os abusos de membros da Igreja: venda de cargos eclesiásticos, comércio de artigos religiosos (relíquias), de indulgências (venda do perdão dos pecados) e comportamento inadequado ao clero (vida luxuosa e mundana que se contrastava com a espiritualidade de cristãos e da própria doutrina defendida pela Igreja).