História, perguntado por naosei280, 10 meses atrás

Quem foi Fontes Pereira de Melo?
É qual a caracterização na sua ação no governo?

Me ajuda por favor! :(​

Soluções para a tarefa

Respondido por matheuscristhian04
2

Resposta:

Foi ministro da Guerra de Joaquim António de Aguiar (1866), conselheiro de Estado (1866) e par do Reino (1870). Em 1871, foi, pela primeira vez, presidente do Ministério. Curiosamente, ao comparecer na Câmara, Fontes não apresentou um programa de Governo, mas antes uma declaração de intenções.

   Voltaria ainda duas vezes à chefia do executivo (1878-79 e 1881-1886).

  Pelas funções que ocupou e pela importância que teve na condução do país nas vertentes económica e financeira, Fontes Pereira de Melo foi uma das figuras mais importantes do seu tempo. Coube-lhe o papel de liderança e impulsionamento da transformação material do país.

   Imprimiu um tal cunho pessoal à sua política de "melhoramentos materiais" que esta passaria à História sob o nome de fontismo. Quando aparece no governo, a retórica da liberdade é substituída pela do progresso, criando, segundo Oliveira Martins,"um novo género de política".

   A ele se devem, entre outras medidas de fomento: a concessão da construção e exploração do caminho de ferro do Barreiro à Mexoalheira (1872); a construção do caminho de ferro do Porto à Galiza (1873); a aprovação dos contratos de navegação a vapor para o Algarve (1876); a construção de um cais, docas e caminho de ferro marginal do Tejo (1876); a aprovação do contrato da navegação a vapor para as Ilhas (1876).

   Também do ponto de vista financeiro, foi protagonista de uma série de medidas que se revelariam fundamentais para a economia nacional: o empréstimo nacional para a consolidação da dívida pública; o aumento das receitas ordinárias, através de uma reforma fiscal; etc.

   Graças ao fontismo, o país vive, ainda que fugazmente, um período de prosperidade e confiança.

   Para levar a cabo as suas opções, Fontes Pereira de Melo procurou controlar as rédeas do poder, tendendo a reforçar-se a sua posição na política nacional. Para tal, criou uma teia de solidariedades pessoais, conseguindo sobreviver às inimizades e aos escândalos que o afetaram.

   Quando morreu, em 1887, era general do Exército, governador da Companhia do Crédito Predial Português e presidente do Supremo Tribunal Administrativo.


naosei280: muito obrigada!!
Perguntas interessantes