Quem foi Ana de Souza e qual foi o seu papel no Reino do Congo
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Era irmã do régulo de Matamba Gola Ginga Bandy, que, tendo-se revoltado contra os portugueses em 1618, foi derrotado por Luís Mendes de Vasconcelos. Três anos depois, em 1621, a rainha Ginga veio em nome do irmão pedir a paz. Foi-lhe concedida, e a princesa baptizou-se, recebendo no baptismo o nome de D. Ana de Sousa. Mas logo no ano imediato Gola Bandy se revoltou novamente, fazendo grandes insultos aos portugueses. Então a própria irmã foi desta vez nossa auxiliar, ainda que indirectamente, porque, desejando vingar-se do irmão, que lhe matara um filho, envenenou-o, e sucedeu-lhe no poder.
Nzinga viveu durante um período em que o tráfico de escravos africanos e a consolidação do poder dos portugueses na região estavam a crescer rapidamente. Era filha de Nzinga a Mbande Ngola Kiluanje e de Guenguela Cakombe, e irmã do Ngola Ngoli Bbondi (o régulo de Matamba), que tendo se revoltado contra o domínio português em 1618, foi derrotado pelas forças sob o comando de Luís Mendes de Vasconcelos. O seu nome surge nos registos históricos três anos mais tarde, como uma enviada de seu irmão, numa conferência de paz com o governador português de Luanda. Após de anos de incursões portuguesas para capturar escravos, e entre batalhas intermitentes, Nzinga negociou um tratado de termos iguais, converteu-se ao cristianismo para fortalecer o tratado e adoptou o nome português de Dona Ana de Sousa.