quem eram os regentes?
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Os regentes eram políticos da época que assumiriam o lugar deixado por Dom Pedro I até que Dom Pedro II atingisse os dezoito anos de idade.
O Período de Regências ou Período Regencial é um período da História do Brasil que marca a passagem entre o Primeiro Reinado e o Segundo Reinado. Esse período se inicia no ano de 1831, quando o imperador Dom Pedro I deixou o governo brasileiro e voltou para Portugal, seu país de origem. Dom Pedro I deixou o Brasil porque, na época, várias de suas ações como rei foram duramente criticadas e o apoio político da população diminuiu, chegando a ocorrer protestos contra sua presença no governo do país.
Ao deixar nosso país, Dom Pedro I determinou que seu filho, o jovem Dom Pedro II, que então tinha somente cinco anos de idade, seria herdeiro do trono brasileiro. Logicamente, o pequeno Dom Pedro II não tinha condições de tomar conta de um país do tamanho do Brasil sendo ainda uma criança. Foi então que o governo foi provisoriamente deixado nas mãos dos regentes. Os regentes eram políticos da época que assumiriam o lugar deixado por Dom Pedro I até que Dom Pedro II atingisse os dezoito anos de idade.
Como Dom Pedro I deixou o governo do Brasil de forma inesperada, a primeira regência foi organizada às pressas e sem nenhum tipo de escolha mais elaborada. Depois disso, os políticos brasileiros elegeram uma nova regência formada por três integrantes, sendo assim chamada de Regência Trina. No ano de 1835, uma reforma política determinou que a regência fosse assumida por apenas um regente eleito pela população. Nessa época, somente os que tinham uma renda mínima de 100 mil réis anuais – o que representava uma parte muito pequena da população – tinham o direito de votar.
Nessa época houve muitos conflitos entre os políticos da época. Uns desejavam que o governo continuasse forte e centralizado, como nos tempos em que Dom Pedro I se tornou imperador. Outros desejavam que as províncias brasileiras tivessem maior liberdade política para resolver seus problemas regionais. A oposição entre esses dois grupos acabou gerando grandes problemas e servindo de motivo para que várias revoltas acontecessem. Entre tais revoltas, podemos destacar a Cabanagem, no Pará; a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul; a Revolta dos Malês e a Sabinada, ambas desenvolvidas na Bahia.
Com tantas revoltas, o governo começou a sofrer uma grande pressão para que Dom Pedro II fosse transformado imperador do Brasil. Alguns políticos acreditavam que a chegada do novo imperador pudesse acalmar as revoltas que se espalhavam pelo país. Mesmo tendo apenas quinze anos na época, muitos acreditavam que sua rigorosa formação escolar e seu bom desempenho nos estudos já davam condições para que ele governasse o país. Foi então que, no ano de 1840, o período regencial acabou com o “Golpe da Maioridade”, nome pelo qual ficou conhecido o decreto que permitiu a chegada de Dom Pedro II ao poder antes da época prevista.
O Período de Regências ou Período Regencial é um período da História do Brasil que marca a passagem entre o Primeiro Reinado e o Segundo Reinado. Esse período se inicia no ano de 1831, quando o imperador Dom Pedro I deixou o governo brasileiro e voltou para Portugal, seu país de origem. Dom Pedro I deixou o Brasil porque, na época, várias de suas ações como rei foram duramente criticadas e o apoio político da população diminuiu, chegando a ocorrer protestos contra sua presença no governo do país.
Ao deixar nosso país, Dom Pedro I determinou que seu filho, o jovem Dom Pedro II, que então tinha somente cinco anos de idade, seria herdeiro do trono brasileiro. Logicamente, o pequeno Dom Pedro II não tinha condições de tomar conta de um país do tamanho do Brasil sendo ainda uma criança. Foi então que o governo foi provisoriamente deixado nas mãos dos regentes. Os regentes eram políticos da época que assumiriam o lugar deixado por Dom Pedro I até que Dom Pedro II atingisse os dezoito anos de idade.
Como Dom Pedro I deixou o governo do Brasil de forma inesperada, a primeira regência foi organizada às pressas e sem nenhum tipo de escolha mais elaborada. Depois disso, os políticos brasileiros elegeram uma nova regência formada por três integrantes, sendo assim chamada de Regência Trina. No ano de 1835, uma reforma política determinou que a regência fosse assumida por apenas um regente eleito pela população. Nessa época, somente os que tinham uma renda mínima de 100 mil réis anuais – o que representava uma parte muito pequena da população – tinham o direito de votar.
Nessa época houve muitos conflitos entre os políticos da época. Uns desejavam que o governo continuasse forte e centralizado, como nos tempos em que Dom Pedro I se tornou imperador. Outros desejavam que as províncias brasileiras tivessem maior liberdade política para resolver seus problemas regionais. A oposição entre esses dois grupos acabou gerando grandes problemas e servindo de motivo para que várias revoltas acontecessem. Entre tais revoltas, podemos destacar a Cabanagem, no Pará; a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul; a Revolta dos Malês e a Sabinada, ambas desenvolvidas na Bahia.
Com tantas revoltas, o governo começou a sofrer uma grande pressão para que Dom Pedro II fosse transformado imperador do Brasil. Alguns políticos acreditavam que a chegada do novo imperador pudesse acalmar as revoltas que se espalhavam pelo país. Mesmo tendo apenas quinze anos na época, muitos acreditavam que sua rigorosa formação escolar e seu bom desempenho nos estudos já davam condições para que ele governasse o país. Foi então que, no ano de 1840, o período regencial acabou com o “Golpe da Maioridade”, nome pelo qual ficou conhecido o decreto que permitiu a chegada de Dom Pedro II ao poder antes da época