História, perguntado por marcelohho17, 11 meses atrás

Quem eram os mordomos do palácio?Cite o nome de três deles

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Respondido por cristian182318272
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Resposta:

O mordomo do palácio (ou do paço) ou prefeito do palácio (ou do paço) era um dos mais altos dignitários de alguns estados medievais europeus, nomeadamente dos reinos francos dos séculos VII e VIII, sendo responsável pela administração da casa real. A designação do cargo tem origem no latim "major domus" ("maior" ou "superior da casa"), abreviatura da designação completa do cargo "quasi magister palatii seu major domus regiæ" ("por assim dizer, mestre do palácio ou maior da casa do rei").

Durante o século VII, o cargo de mordomo do palácio acabou por se tornar o detentor do verdadeiro poder por trás do trono da Austrásia, a parte setentrional do Reino dos Francos durante a dinastia merovíngia. A partir de meados do período merovíngio, o mordomo passou a deter e a exercer real e efetivamente o poder no que dizia respeito às decisões que afetavam o reino, reduzindo-se os reis ao desempenho de funções meramente cerimoniais, o que os tornava pouco mais do que reis nominais e simples figuras de proa. Por esta altura, o mordomo pode ser comparado a um primeiro-ministro de uma moderna monarquia constitucional - concentrando o poder efetivo, em nome de um rei meramente cerimonial - ou das figuras do xogum japonês e do peshwa indiano.

O cargo tornou-se hereditário em favor da família dos pipinidas, de onde saíram poderosos mordomos do palácio, entre os quais Carlos Martel, sendo que nos últimos quatro anos do seu governo nem sequer existiu a figura de um rei, ainda que meramente de fachada, reinando ele próprio com o título de "duque e príncipe dos Francos" (dux et princeps Francorum). Depois da reunião da Austrásia e da Nêustria num único reino, Pepino, o Breve (mordomo desde 747) tomou a coroa aos merovíngios em 751, fundando uma dinastia carolíngia. O seu filho, Carlos Magno, assumiu um poder ainda maior, ao ser coroado Imperador em 800, tornando-se uma das maiores figuras da história da Europa.

Explicação:

Partêmio (até 548)

Gogo (c. 567–581), durante a menoridade de Quildeberto II

Vandaleno (desde 581), durante a menoridade Quildeberto II

Respondido por crisffreire2009
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Resposta:

Resposta:

O mordomo do palácio (ou do paço) ou prefeito do palácio (ou do paço) era um dos mais altos dignitários de alguns estados medievais europeus, nomeadamente dos reinos francos dos séculos VII e VIII, sendo responsável pela administração da casa real. A designação do cargo tem origem no latim "major domus" ("maior" ou "superior da casa"), abreviatura da designação completa do cargo "quasi magister palatii seu major domus regiæ" ("por assim dizer, mestre do palácio ou maior da casa do rei").

Durante o século VII, o cargo de mordomo do palácio acabou por se tornar o detentor do verdadeiro poder por trás do trono da Austrásia, a parte setentrional do Reino dos Francos durante a dinastia merovíngia. A partir de meados do período merovíngio, o mordomo passou a deter e a exercer real e efetivamente o poder no que dizia respeito às decisões que afetavam o reino, reduzindo-se os reis ao desempenho de funções meramente cerimoniais, o que os tornava pouco mais do que reis nominais e simples figuras de proa. Por esta altura, o mordomo pode ser comparado a um primeiro-ministro de uma moderna monarquia constitucional - concentrando o poder efetivo, em nome de um rei meramente cerimonial - ou das figuras do xogum japonês e do peshwa indiano.

O cargo tornou-se hereditário em favor da família dos pipinidas, de onde saíram poderosos mordomos do palácio, entre os quais Carlos Martel, sendo que nos últimos quatro anos do seu governo nem sequer existiu a figura de um rei, ainda que meramente de fachada, reinando ele próprio com o título de "duque e príncipe dos Francos" (dux et princeps Francorum). Depois da reunião da Austrásia e da Nêustria num único reino, Pepino, o Breve (mordomo desde 747) tomou a coroa aos merovíngios em 751, fundando uma dinastia carolíngia. O seu filho, Carlos Magno, assumiu um poder ainda maior, ao ser coroado Imperador em 800, tornando-se uma das maiores figuras da história da Europa.

Explicação:

Partêmio (até 548)

Gogo (c. 567–581), durante a menoridade de Quildeberto II

Vandaleno (desde 581), durante a menoridade Quildeberto II

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