Quem eram os corsários?
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Também conhecidos como piratas eles eram homens que se dedicavam ao roubo de cargas de embarcações. Eram financiados por governos que queriam provocar prejuízos econômicos às nações inimigas , nesse período a ação destes corsários foi mais efetiva ocorreu entre os séculos XV e XVIII. Os corsários viviam fora da lei, realizando roubos e comércio ilegal de mercadorias. Eram organizados e costumam dar preferência pelo saque de embarcações carregadas de metais preciosos. O Brasil sofreu o ataque de corsários durante o século XVI. Como Portugal ainda não havia colonizado o litoral brasileiro, os corsários costumam explorar ilegalmente o pau-brasil da Mata Atlântica brasileira. A criação do sistema de capitanias hereditárias pela corte portuguesa, tinha como um dos objetivos principais evitar o ataque dos corsários no litoral brasileiro. A prática do corso foi extinta no século XIX, com o fortalecimento das nações. O Tratado de Paris (1856) colocou fim oficialmente a esta prática ilegal.
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Um corso ou corsário era um pirata que, por missão ou carta de marca de um governo, era autorizado a pilhar navios de outra nação, aproveitando o facto de as transacções comerciais basearem-se, na época, na transferência material das riquezas. Os corsos eram usados como um meio fácil e barato para enfraquecer o inimigo por perturbar as suas rotas marítimas. Com os corsos, os países podiam enfraquecer os seus inimigos sem suportar os custos relacionados com a manutenção e construção naval. Teoricamente, um não corso com uma carta de marca poderia ser considerado como pirata, desde que fosse reconhecido pela lei internacional. Sempre que um navio corso fosse capturado, este tinha de ser levado a um Tribunal Almirantado onde tentava assegurar de que era um verdadeiro corso. Contudo, era comum os corsos serem apresados e executados como piratas pelas nações inimigas. Grande parte das vezes os piratas, quando apanhados pela suposta vítima, tentavam usar uma carta de corso ilegal. Por vezes, no seu país de origem, os corsos eram considerados autênticos heróis, tal como Sir Francis Drake, que, graças aos fabulosos tesouros que arrecadou para a Inglaterra, foi tornado Cavaleiro por Isabel I. Já durante as cruzadas, os corsários sarracenos eram chamados pelos cruzados de “corsários berberes”. Estes corsários estavam autorizados pelos seu governos a pilhar as rotas marítimas dos países cristãos. Inicialmente os corsários malteses lutavam pela religião, mas algum tempo depois as crescentes recompensas da pirataria atraíram mais ajuda. Rapidamente os corsários malteses se tornaram piratas experientes, sem interesse nos ideais religiosos.
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