Quem eram os Anabatistas??? Presiso de um "resumão"
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Os anabatistas começaram a se tornar conhecidos por volta do ano 1525, em Zurique, Suíça. A partir dessa cidade as suas crenças se espalharam rapidamente a muitas partes da Europa. A Reforma do início do século 16 fizera algumas mudanças, mas, para os anabatistas, ela não fora suficientemente longe.
Ansiando voltar aos ensinos cristãos do primeiro século, eles rejeitaram mais coisas do dogma católico-romano do que Martinho Lutero e outros reformadores haviam rejeitado. Por exemplo, os anabatistas sustentavam que a dedicação a Cristo se restringia aos adultos. Por praticarem o batismo de adultos, mesmo quando alguém já tivesse sido batizado quando bebê, deu-se-lhes o nome de “anabatistas”, que significa “rebatizadores”. — Mateus 28:19; Atos 2:41; 8:12; 10:44-48.
“Para os anabatistas, a verdadeira Igreja era uma associação de crentes”, escreveu o Dr. R. J. Smithson, em seu livro Os Anabatistas — Sua Contribuição Para a Nossa Herança Protestante (em inglês). Como tal, eles se consideravam uma sociedade de crentes dentro da comunidade como um todo, e, de início, não tinham um ministério especialmente treinado, ou pago. Semelhantes aos discípulos de Jesus, eles eram pregadores itinerantes que visitavam cidades e vilarejos, falando com as pessoas em mercados, locais de trabalho e lares. — Mateus 9:35; 10:5-7, 11-13; Lucas 10:1-3.
Todo anabatista era tido como pessoalmente responsável perante Deus, tinha livre-arbítrio e mostrava a sua fé por meio de suas obras, todavia, reconhecia que a salvação não resultaria apenas de obras. Se alguém violasse a fé, poderia ser expulso da congregação. A readmissão era feita apenas à base de evidência de devido arrependimento. — 1 Coríntios 5:11-13; veja 2 Coríntios 12:21.
O Conceito Deles Sobre o Mundo
Os anabatistas sabiam que não podiam reformar o mundo. Embora a Igreja se tivesse aliado ao Estado desde a época do imperador romano Constantino, no quarto século EC, isso para eles não significava que o Estado se tornara cristão. À base do que Jesus dissera, eles sabiam que o cristão não devia ‘fazer parte do mundo’, mesmo que isso resultasse em perseguição. — João 17:15, 16; 18:36.
Onde não houvesse conflito entre a consciência cristã e os interesses seculares, os anabatistas reconheciam que o Estado devia ser de direito respeitado e obedecido. No entanto, um anabatista não se envolvia em política, não exercia cargo público, não servia como magistrado e não fazia juramentos. Rejeitando toda forma de violência e de força, também não participava na guerra ou no serviço militar. — Marcos 12:17; Atos 5:29; Romanos 13:1-7; 2 Coríntios 10:3, 4.
Os anabatistas mantinham uma elevada norma moral, numa sóbria simplicidade de vida, basicamente sem bens e ambições materiais. Por causa de seu amor entre si, em muitos casos estabeleceram comunidades, embora a maioria deles rejeitasse a vida comunal como estilo de vida. Contudo, à base da premissa de que tudo pertence a Deus, sempre se dispunham a usar seus bens materiais em favor dos pobres. — Atos 2:42-45.
Com base em minucioso estudo da Bíblia, especialmente das Escrituras Gregas Cristãs, alguns anabatistas se recusaram a aceitar a doutrina da Trindade, de três pessoas em um só Deus, conforme atestam alguns de seus escritos. Em geral, o modo de adoração deles era bastante simples, e a Ceia do Senhor ocupava um lugar de destaque. Rejeitando os tradicionais conceitos católico-romanos, luteranos e calvinistas, eles encaravam tal ato como Comemoração da morte de Cristo. “Para eles”, escreveu R. J. Smithson, “era o mais solene ato em que o cristão pode participar, significando a renovação do pacto feito pelo crente de devotar a sua vida sem reservas ao serviço de Cristo”.
nicolysadowski:
Obrigada, ajudou muito :D
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