quem eram cada um dos membros de cada corporação de ofício mestre do ofício aprendizes jornaleiro
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Resposta:
As corporações de ofício podem ser definidas como um conjunto de todos os trabalhadores dedicados ao mesmo ofício numa determinada cidade. Logo, diferentes trabalhadores de classes distintas da mesma região compunham uma mesma corporação, ocupando funções diferentes. Tal fato possibilitava uma ideia de igualdade e de ascensão, uma vez que os aprendizes poderiam galgar a posição de mestres um dia. Sobre os membros das corporações, temos:
Aprendizes: jovens que aprendiam o ofício com seus respectivos mestres, em um período geralmente de dois a sete anos. Os aprendizes recebiam comida, moradia e ensinamentos de seus mestres artesãos, em troca da ajuda no trabalho, em geral, com o consentimento dos pais;
Jornaleiros: após concluir o aprendizado, os aprendizes tornavam-se jornaleiros, ou seja, podiam trabalhar para um mestre e receber salários. Geralmente, após economizar, abriam sua própria oficina e tornavam-se mestres;
Mestres artesãos: donos das oficinas e dos equipamentos, eram os “comandantes das fábricas” (que geralmente eram domiciliares). Comandavam o processo. [8]
A ação educativa do mestre focava tanto nas relações profissionais, quanto na familiar, já que o mestre não somente instruía como também educava o aprendiz, em um processo que se dava unicamente pela cultura oral. A relação entre mestre e aprendiz se desenvolvia a partir de um vínculo que se criava com a família deste último.
Explicação:
As corporações de ofício eram grupos de profissionais que começaram a se especializar na produção de determinados produtos e se reuniam de forma a garantir vantagens e segurança. Na Idade Média, o sistema produtivo era o feudalismo, sem o desenvolvimento de um comércio intenso, mas sim pautado pela troca de produtos.
Resposta:
Mestre de ofício:
Eram os donos das oficinas e de todos os instrumentos. Eles formavam as camadas mais privilegiadas do sistema artesanal da Idade Média. Com eles trabalhavam os ''Aprendizes'' e ''Jornaleiros''.
Aprendizes:
Eram jovens livres que dependiam do mestre para trabalhar e aprender o ofício. Geralmente ingressavam no trabalho com 10 ou 12 anos. Em geral, não recebiam salários, apenas alojamento, alimentação e vestuário.
Jornaleiros:
Eram trabalhadores especializados que trabalhavam por jornada, recebendo uma remuneração correspondente. Os mais habilidosos podiam, com o tempo, juntar dinheiro, montar sua própria oficina e tornar-se mestres, depois de demonstrar seus talentos.