História, perguntado por annaluisamattos123, 1 ano atrás

Quem era Marques de Pombal?

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Respondido por isinha2244
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Resposta:

Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Conde de Oeiras foi um nobre, liberal diplomata e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I, sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.

Respondido por beatrizbuenodeabreum
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Resposta:

Sebastião José de Carvalho e Melo passou à história conhecido por seu título de nobreza, Marquês de Pombal. Sua família era nobre, mas os pais de Sebastião não tinham muito dinheiro. O rapaz estudou Direito por um ano na Universidade de Coimbra e não gostou. Entrou para o serviço militar, como cadete e também não se adaptou. Depois de uma vida de solteiro bastante agitada, casou-se com Teresa de Noronha e Bourbon, dama da rainha Maria Ana de Áustria.

Quando completou 39 anos iniciou sua vida pública: foi embaixador (representante do governo português) na Inglaterra - onde sua mulher veio a falecer - e na Áustria. Lá, seu trabalho diplomático foi reconciliar o papa Bento 14 e o imperador austríaco Fernando 1o, que estavam em conflito. Nessa época, Sebastião se casou pela segunda vez, com Leonor, condessa de Daun.

 Em 1750, quando o rei José subiu ao trono de Portugal, depois da morte de João 5o, Sebastião foi chamado de volta à corte de Lisboa para ser ministro desse rei. Em pouco tempo ele se tornou a figura principal no Estado português.

 Sua energia, depois do terremoto de 1755 que destruiu Lisboa e matou centenas de milhares de pessoas, deu-lhe muito prestígio com o rei. Foi nomeado sucessivamente primeiro-ministro, conde de Oeiras e marquês de Pombal.

 Durante o seu trabalho como ministro, Pombal fez muitas reformas e conquistou um grande número de adversários políticos entre a nobreza, o clero e os oficiais. Ele foi o principal responsável pela expulsão dos jesuítas de Portugal e das colônias. Conhecidos por seu método de ensino eficiente, os jesuítas, atuavam como força católica em Portugal.

 Bloquearam projetos do marquês, como casar-se com uma protestante, a herdeira do duque de Cumberland, e dar privilégios aos judeus em troca de ajuda na reconstrução de Lisboa após o terremoto. Na colônia do Brasil, onde os jesuítas tinham colégios (missões), Pombal os acusou de apoiar os indígenas na resistência contra Portugal. Os atritos com a ordem religiosa se sucederam.

Um atentado à vida do rei José, em 1758, deu a Pombal o pretexto para tirar poderes da nobreza e expulsar os jesuítas, que tinham amizade com os conspiradores. Os envolvidos, suas famílias e servos, foram torturados e mortos. A época ficou conhecida como o Terror Pombalino. O marquês tornou-se o ditador de Portugal e as pessoas se calaram, ao ver que inimigos e críticos eram castigados com penas perpétuas, exílio e morte. O ministro defendia o absolutismo como forma de governo, isto é, todos os poderes concentrados nas mãos do rei.

 Pombal ficou conhecido também pelo grande impulso que deu à educação em seu país: isso fazia parte de seu plano de atualizar Portugal em relação ao restante da Europa. Ele foi autor de leis que proibiram escravizar índios e acabou com a discriminação dos cristãos novos (judeus convertidos à fé católica nos tempos da perseguição da Inquisição). Reformou a Universidade de Coimbra, o Exército e a Marinha. Reorganizou as finanças do Estado, criou a Imprensa Real e a Escola de Comércio, e deu impulso a várias manufaturas para tornar Portugal menos dependente da Inglaterra.

 A maioria das pessoas, sobretudo os nobres e os representantes do clero não gostavam das reformas porque elas reduziram seus privilégios e seu poder. Quando o rei José morreu e a rainha Maria 1a subiu ao trono, em 1777, o marquês perdeu poder político e foi afastado do governo.

 A queda do marquês ficou conhecida como a viradeira. Depois dela, Portugal voltou a cair no atraso e na dependência da Inglaterra, até ser invadido pela França, em 1808 - quando a família real fugiu para o Brasil.

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