História, perguntado por emicraft227, 8 meses atrás

Quem dominava a Península Ibérica em 1807, interferindo diretamente no 
controle da metrópole sobre as colônias espanholas? ​


shirleyferreira831: Pode-se dizer que, ao longo da busca de autonomia política para esses jovens estados-nação, gestou-se na Espanha e na América uma particular cultura política, baseada menos em modelos estrangeiros e mais nas tradições e experiências próprias ao mundo hispânico. A independência dos reinos americanos e a morte de Fernando VII na Península decretaria o fim da monarquia absoluta. Os povos do mundo hispânico se tornariam cidadãos.

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Respondido por shirleyferreira831
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Resposta:

Pode-se dizer que, ao longo da busca de autonomia política para esses jovens estados-nação, gestou-se na Espanha e na América uma particular cultura política, baseada menos em modelos estrangeiros e mais nas tradições e experiências próprias ao mundo hispânico. A independência dos reinos americanos e a morte de Fernando VII na Península decretaria o fim da monarquia absoluta. Os povos do mundo hispânico se tornariam cidadãos. Nos dois lados do Atlântico, experimentariam novos sistemas políticos consolidados com base na tradição liberal do governo constitucional e da representação política que emergiram das Cortes de Cádiz.

PAMPLONA, Marco A.; MÄDER, Maria Elisa (Orgs). Revoluções de independência e nacionalismos nas Américas: Região do Prata e Chile. São Paulo: Paz e Terra, 2007, p.19-20 (Coleção Margens América Latina; 01).

 

Com a invasão napoleônica à Península Ibérica em 1807, a presença metropolitana espanhola junto às suas colônias americanas se enfraqueceu. Contrários aos limites comerciais e manufatureiros impostos pelo pacto colonial e inspirados pelo liberalismo, pela Independência dos Estados Unidos e pela Revolução Francesa, os criollos perceberam que era hora de lutar pela independência das colônias espanholas na América. Sobre o processo de independência e sobre a posterior formação dos Estados nacionais latino-americanos, é correto afirmar que

a)

um forte nacionalismo animou as lutas dos vice-reinos espanhóis na América por suas independências frente à metrópole, o que indica que a existência de um sentimento de identificação nacional em meio às sociedades hispano-americanos acelerou o processo de rompimento.  

b)

o liberalismo clássico europeu foi um dos principais catalisadores do processo de independência das colônias hispano-americanas e sua importância estendeu-se por todo o século XIX e início do XX, promovendo a superação das heranças políticas, econômicas e culturais da colonização.  

c)

o caudilhismo foi uma das formas mais evidentes dos anseios e ambições das oligarquias locais sedentas por poder ao longo do processo de formação e consolidação dos Estados nacionais latino-americanos, mesmo considerando que as lutas entre elas tenham tido duração e impacto variado em meio a tais Estados.  

d)

o imperialismo norte-americano constituiu-se na mais contundente forma de intromissão estrangeira aos interesses econômicos e políticos de toda a América Latina ao longo do século XIX, o que se evidenciava na Doutrina Monroe, aprovada pelos americanos em 1815 e que propunha “a América para os norte-americanos”.  

e)

a influência da Igreja Católica junto aos Estados latino-americanos permaneceu praticamente inalterada após suas independências, visto que os criollos tinham boa relação com a Igreja na América e que o liberalismo por eles professado dizia respeito, essencialmente, à liberdade econômica frente à antiga metrópole espanhola.

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