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O que foi o Ato de Supremacia: conheça a origem da Igreja Anglicana
HistóriaJun 18, 2017
Você já ouviu falar no Ato de Supremacia? Ele é o responsável pela cisão da Igreja Anglicana com a Igreja Católica no século 16.
Esse ato é responsável por tirar do Papa o poder de líder da igreja no Reino Unido. Hoje quem responde por esse papel é o Soberano, a Rainha Elizabeth II.
Neste artigo, vamos entender o que foi o Ato de Supremacia e como ele foi importante para a instituição da Igreja Anglicana e consolidação da Monarquia Inglesa. Se você gosta da série Os Tudors, saiba que o personagem principal de nosso texto também é a mesma estrela da série: Rei Henrique VIII.
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O que foi o Ato de Supremacia?
Na história da Inglaterra, existem dois Atos de Supremacia. O primeiro, mais famoso e importante, é de 1534. O segundo foi aprovado 1559. Ambos guardam as mesmas características e objetivos.
Os Atos de Supremacia foram leis aprovadas na âmbito do parlamento inglês por meio dos reis Henrique VIII (primeiro ato) e Isabel I (segundo ato). Os dois atos representam uma reforma da Igreja na Inglaterra, transferindo o controle e poder religioso da Igreja Católica em Roma para o monarca inglês.
O primeiro Ato de Supremacia transformou Henrique VIII em “Chefe Supremo da Igreja” e deu forma à atual Igreja Anglicana, até hoje a instituição religiosa na Inglaterra. De maneira geral, a “supremacia real” que o ato criou, significa que as leis civis do país estão acima das leis da Igreja na Inglaterra.
Já o segundo Ato foi instituído por Isabel I e nada mais foi do que a restauração do primeiro ato aprovado por Henrique VIII. A filha de Henrique VIII, Maria I, era católica romana, e durante o seu reinado de 1553 a 1558, havia revogado o primeiro ato de supremacia. Isabel I, que assumiu o trono com a morte de Maria I e governou até sua morte em 1603 restaurou a supremacia Real e foi um pouco além.
Na lei aprovada por Isabel I, foi instituído também o Juramento de Supremacia. Todo cidadão inglês que assumisse um cargo público ou na igreja era obrigado a jurar fidelidade ao monarca como chefe de estado e da Igreja. A recusa em tomar o juramento resultava em acusação de alta traição e era severamente punida.
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