quem aprisionava os negros na áfrica para vender no tráfico?
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Resposta:
Com o apoio oficial de Portugal, Gil Eanes liderou em 1444 uma expedição ao Banco de Arguim, na costa da Mauritânia, para atacar Africanos que foi vender como escravos.
Explicação:
Resposta:
Os reis africanos.
É preciso ter em conta que as sociedades africanas tradicionais eram sociedades escravistas, em que grande parte da população era formada por escravos. A riqueza de um rei, em Africa, não se media pela quantidade de terra que possuía, mas sim pela quantidade de gente (escravos) que possuía.
O fator escasso da produção, não era a terra, como na Europa, mas sim a mão de obra. Daí o valor e a importância dos escravos.
Dito isto, pode-se dizer que maior parte dos escravos vendidos aos europeus provinha de três fontes:
1- Súbditos livres dos reis africanos, transformados, através de punição judicial [ vários motivos, principalmente por dívidas, por crimes contra o costume da sociedade local (tipo por exemplo adultério com uma mulher do régulo), ou por quebra de tabus societários] em escravos. Por vezes por exemplo era simples a um régulo eliminar um inimigo político e respectiva clientela, transformando-o, por motivos forjados, em escravos, e vendendo-o para longe.
2- Pessoas livres que se vendiam a si próprias como escravas, de forma a ganharem a proteção de um senhor poderoso. Era comum, em tempos de guerra e/ou de fome. Muitos africanos preferiam vender-se a si próprios (ou à própria família), para não morrerem de fome.
3- Guerras. Um rei africano fazia guerra contra outro mais fraco. O súbditos do derrotado eram transformados em escravos.
A escravidão e estas tendências já existiam na África anterior aos europeus. Claro que o aumento da procura por escravos, gerada pelo contacto com os brancos, serviu para exacerbar esta dinâmica.
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