Queia saber mais sobre a Guerra dos farrapos
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A guerra dos farrapos, também denominada de Revolução Farroupilha, foi um dos grandes momentos do período da regência no Brasil (época tumultuada em que ocorreram outras revoltas no país, abrange os anos 1831 a 1840). Naquele momento, o imperador D. Pedro I renunciou ao trono e seu filho D. Pedro de Alcântara tinha apenas cinco anos. Assim, o país foi governado por regentes, até o herdeiro ser de maior.
A Revolução Farroupilha aconteceu no Rio Grande do Sul, mas se estendeu até o estado de Santa Catarina, e teve duração de 10 anos, de 1835 a 1845. Quando começou, a regência era de Diogo Antônio Feijó e ao final da rebelião já estava no Segundo Reinado.
Quem promoveu a Guerra dos Farrapos foi a classe dominante gaúcha. Ela era formada por estanceiros e donos de grandes propriedades rurais utilizadas para criação de gado. Eles estavam insatisfeitos com os altos impostos territoriais e as taxas elevadas sobre as exportações de charque, couro e sebos.
Junto a isso, os princípios republicanos e federativos, estimulados pelas vizinhas Repúblicas Platinas, eram bem aceitos pela sociedade rio-grandense. No entanto, o principal motivo foi mesmo o econômico. Enquanto o governo aumentou os impostos sobre os produtos do estado gaúcho, que eram vendidos para todo o país, reduziu a taxa cobrada sobre os mesmos tipos de produtos que vinham da Região do Prata.
Esse foi o estopim para que o estancieiro Bento Gonçalves começasse a organizar um movimento para fazer com que o presidente provincial renunciasse ao seu cargo.
Uma revolta armada com cerca de 200 cavaleiros ocupou a capital Porto Alegre, em 1835, a fim de exigir que os membros da Assembleia Legislativa nomeasse um novo governo para o estado. A partir disso, Bento Gonçalves, que já era o comandante da Guarda Nacional local, com o apoio da Assembleia Provincial, em 1836, proclamou a República do Piratini. Ou seja, com o passar do tempo, a Guerra dos Farrapos ganhou um caráter separatista.
Com a tomada da capital, o presidente da província saiu do seu posto, mas em seguida foi nomeado outro, José de Araújo Ribeiro, pelo regente Feijó. Mesmo assim, a Guerra dos Farrapos continuou, sendo que vários rebeldes foram presos, entre eles, Bento Gonçalves, que foi mandado para a Bahia, de onde fugiu. Em 1837, voltou ao Rio Grande do Sul e se tornou presidente eleito da República do Piratini.
A luta dos rebeldes se tornou cada vez mais popular e quem apoiava a causa usava um pedaço de pano vermelho amarrado em suas vestimentas – daí que surge o nome Farrapos. A Revolução Farroupilha também recebeu a colaboração do revolucionário italiano Guiseppe Garibaldi. Nessa época, Feijó foi obrigado a renunciar e Araújo Lima, apoiado pelos conservadores, foi quem começou a nova regência.
Em 1840, com o Golpe da Maioridade, tentou-se dar fim à Guerra dos Farrapos, ao conceder anistia a todos os revoltosos políticos. No entanto, os rebeldes não aceitaram e Giuseppe Garibaldi conduziu duas embarcações que saíram da Lagoa dos Patos rumo à Tramandaí, onde realizou um ataque surpresa e eliminou as forças imperiais.
Com a nomeação de Luis Alves de Lima e Silva para presidente da província, em 1842, ele buscou formas de negociar com os revoltosos. Propôs, além da anistia, a reapropriação das terras que haviam sido confiscadas e a incorporação dos oficiais da revolução ao exército nacional. Ofereceu ainda a liberdade aos escravos envolvidos na luta.
Depois de três anos de negociações, muitas batalhas e derrotas, os rebeldes aceitaram as propostas e deram fim à revolta. Termina assim a Guerra dos Farrapos, com a assinatura do Tratado de Poncho Verde, o qual presenteava os estancieiros gaúchos com a criação de um imposto. Com ele, os latifundiários recebiam 25% sobre toda a carne salgada que chegasse da região platina.
A Revolução Farroupilha aconteceu no Rio Grande do Sul, mas se estendeu até o estado de Santa Catarina, e teve duração de 10 anos, de 1835 a 1845. Quando começou, a regência era de Diogo Antônio Feijó e ao final da rebelião já estava no Segundo Reinado.
Quem promoveu a Guerra dos Farrapos foi a classe dominante gaúcha. Ela era formada por estanceiros e donos de grandes propriedades rurais utilizadas para criação de gado. Eles estavam insatisfeitos com os altos impostos territoriais e as taxas elevadas sobre as exportações de charque, couro e sebos.
Junto a isso, os princípios republicanos e federativos, estimulados pelas vizinhas Repúblicas Platinas, eram bem aceitos pela sociedade rio-grandense. No entanto, o principal motivo foi mesmo o econômico. Enquanto o governo aumentou os impostos sobre os produtos do estado gaúcho, que eram vendidos para todo o país, reduziu a taxa cobrada sobre os mesmos tipos de produtos que vinham da Região do Prata.
Esse foi o estopim para que o estancieiro Bento Gonçalves começasse a organizar um movimento para fazer com que o presidente provincial renunciasse ao seu cargo.
Uma revolta armada com cerca de 200 cavaleiros ocupou a capital Porto Alegre, em 1835, a fim de exigir que os membros da Assembleia Legislativa nomeasse um novo governo para o estado. A partir disso, Bento Gonçalves, que já era o comandante da Guarda Nacional local, com o apoio da Assembleia Provincial, em 1836, proclamou a República do Piratini. Ou seja, com o passar do tempo, a Guerra dos Farrapos ganhou um caráter separatista.
Com a tomada da capital, o presidente da província saiu do seu posto, mas em seguida foi nomeado outro, José de Araújo Ribeiro, pelo regente Feijó. Mesmo assim, a Guerra dos Farrapos continuou, sendo que vários rebeldes foram presos, entre eles, Bento Gonçalves, que foi mandado para a Bahia, de onde fugiu. Em 1837, voltou ao Rio Grande do Sul e se tornou presidente eleito da República do Piratini.
A luta dos rebeldes se tornou cada vez mais popular e quem apoiava a causa usava um pedaço de pano vermelho amarrado em suas vestimentas – daí que surge o nome Farrapos. A Revolução Farroupilha também recebeu a colaboração do revolucionário italiano Guiseppe Garibaldi. Nessa época, Feijó foi obrigado a renunciar e Araújo Lima, apoiado pelos conservadores, foi quem começou a nova regência.
Em 1840, com o Golpe da Maioridade, tentou-se dar fim à Guerra dos Farrapos, ao conceder anistia a todos os revoltosos políticos. No entanto, os rebeldes não aceitaram e Giuseppe Garibaldi conduziu duas embarcações que saíram da Lagoa dos Patos rumo à Tramandaí, onde realizou um ataque surpresa e eliminou as forças imperiais.
Com a nomeação de Luis Alves de Lima e Silva para presidente da província, em 1842, ele buscou formas de negociar com os revoltosos. Propôs, além da anistia, a reapropriação das terras que haviam sido confiscadas e a incorporação dos oficiais da revolução ao exército nacional. Ofereceu ainda a liberdade aos escravos envolvidos na luta.
Depois de três anos de negociações, muitas batalhas e derrotas, os rebeldes aceitaram as propostas e deram fim à revolta. Termina assim a Guerra dos Farrapos, com a assinatura do Tratado de Poncho Verde, o qual presenteava os estancieiros gaúchos com a criação de um imposto. Com ele, os latifundiários recebiam 25% sobre toda a carne salgada que chegasse da região platina.
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