que valores sociais políticos e econômicos foram questionados pelos milhões de manifestantes nas ruas de França em 1968
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Resposta:
Explicação:
A manifestação organizada pelos estudantes no dia 3 de maio de 1968 foi duramente reprimida. A administração da universidade autorizou que a polícia interviesse na situação, e o confronto foi violento. Os relatos afirmam que os policiais incendiavam carros como estratégia de criar uma imagem negativa do movimento, e os estudantes respondiam aos ataques lançando paralelepípedos |3|.
Após isso, os protestos espalharam-se por outras universidades francesas e chegou a locais importantes, como Sorbonne (unidade mais importante da Universidade de Paris). Os protestos tornaram-se cada vez mais violentos e espalharam-se pelas ruas de Paris. Barricadas começaram a ser construídas nas ruas e o número de presos e feridos – fruto da repressão policial – aumentou bastante.
O movimento que se iniciou exclusivamente estudantil alastrou-se para as classes trabalhadoras, que passaram a exigir melhorias nas suas condições de trabalho. Os trabalhadores convocados pelos sindicatos começaram a invadir os seus locais de trabalho e iniciaram uma greve. A mobilização dos trabalhadores na França foi tão grande que os historiadores falam que cerca de dez milhões de trabalhadores aderiram à greve.
Os protestos organizados pelos estudantes também ficaram marcados por frases de ordem que eram pichadas nas paredes das universidades. Frases como “Proibido proibir”, “Deus está morto, Marx está morto e eu mesmo não ando me sentindo muito bem” e “Sejam realistas, peçam o impossível” tornaram-se mundialmente conhecidas.
A mobilização estudantil e dos trabalhadores na França em maio de 1968 resultaram em melhorias nas condições de trabalho. No final de maio, foi decretado pelo governo francês um aumento de 35% do salário-mínimo e, com isso, a agitação dos trabalhadores foi perdendo sua força, as greves foram sendo abandonadas e a normalidade foi retomada com os trabalhadores ocupando novamente seus postos de trabalho.
As manifestações também exigiam a renúncia do presidente Charles De Gaulle.