Artes, perguntado por ayanemelosantos, 7 meses atrás

Que tipos de espaços podem abrigar a arte do teatro?? URGENTEEE

Soluções para a tarefa

Respondido por laviniamariarodrigue
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Resposta:

Qualquer ambiente pode ser espaço para uma representação teatral: na rua, em uma sala, um pequeno ou grande auditório, etc. Quando se tem atores interpretando, contando uma história, e um público assistindo, pronto - já temos a essência do teatro.

Explicação:

espero ter ajudado e por favor ponhe a minha resposta como a melhor


laviniamariarodrigue: por favor coloque como a melhor resposta
ayanemelosantos: Já coloqueii
laviniamariarodrigue: obg
Respondido por isahellensccp
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RESUMO

Nesse artigo analiso a presença do chamado grande público em exposições de artes plásticas. Primeiro enfoco a proliferação, a partir da década de 1970, de centros culturais e de instituições com algumas de suas características, onde parte considerável das exposições voltadas para esse público é oferecida. Em seguida, abordo dimensões políticas desse afluxo registradas em estudos sociológicos a respeito do contato da população com objetos de arte legitimados pelas classes privilegiadas. Finalmente, baseados em pesquisa etnográfica, reflito sobre as especificidades e as continuidades das exposições de artes plásticas frente a outras situações de apresentação de produtos artísticos, atentando para o significado da presença do público nelas e para conseqüências analíticas de seu estudo.

Palavras-chave: arte, centros culturais, exposições de arte, público.

A presença do público em exposições de arte em centros culturais suscita reflexões, ânimos e ponderações de cientistas sociais, de movimentos sociais, de agentes do Estado e do chamado mundo artístico. Isso tanto por conta do número já há algum tempo grande e cada vez maior de pessoas que freqüentam1 essas exposições como pelos contornos inusitados que a presença do público nelas vem adquirindo. Esse contato da população com objetos de arte tradicionalmente apresentados para as classes privilegiadas é acompanhado de algumas surpresas. Em primeiro lugar, coloca em questão um vetor que perpassa essas exposições, voltado preferencialmente para os olhos dessas classes privilegiadas. Ainda, a presença de novos atores sociais sugere, projeta, possibilidades de contato com objetos de artes plásticas que se afastam dos procedimentos solenes e educativos freqüentemente preconizados, ou idealizados, como constitutivos da experiência estética.

O contingente de indivíduos que afluem a exposições de artes plásticas em centros culturais conforma um público crescente, diversificado, atraído por igualmente crescente e diversificada oferta dessas exposições em locais mais e mais acessíveis e centrais, incorporadas a atividades escolares, tratadas especialmente pela mídia, a baixos custos ou gratuitas, e inseridas cada vez mais em espaços capazes de abrigar atividades outras de lazer e outros serviços. A valorização e difusão de centros culturais acompanham esses processos e a muito freqüente variação do termo (centro cultural, centro de arte, casa de cultura, espaço cultural, shopping cultural,2 etc.) e das ações dos que viabilizam política e materialmente sua criação3 de algum modo corresponde à multiplicidade de atividades, interesses e eventos que ocorrem nesses espaços.

Um conjunto grande de itens que caracterizavam e distinguiam os centros culturais dos museus de arte, como a diversidade de atividades oferecidas, foram também, com o tempo, incorporados por eles. De outro lado, os atributos que tradicionalmente singularizavam os museus de arte frente a outros espaços e instituições que promovem exposições de objetos artísticos, como muitos pesquisadores vêm demonstrando, hoje não os diferenciam mais. Profissionais e estudiosos de museus, por exemplo, já incorporaram diversas outras instituições ao redefinirem a categoria museu em 2001, numa assembléia geral do International Council of Museums (ICOM), nela agora incluindo também "centros culturais e outras entidades voltadas à preservação, manutenção e gestão de bens patrimoniais tangíveis e intangíveis" (Loureiro, 2004, p. 97) Assim, possuir ou não possuir acervo deixou de ser um item constitutivo dos critérios para estabelecer extensamente essa categoria. No Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, o acervo de peças está alocado no denominado Memorial da Cultura Cearense, o Museu de Arte Contemporânea apresentando sempre conjuntos ou coleções cedidos provisoriamente, em exposições temporárias.

Voltados tradicionalmente para a exposição de seus acervos, parte importante dos museus tem hoje em dia suas atividades diversificadas, nesse sentido acompanhando o "formato" que os centros culturais já no seu surgimento possuíam. Muitos museus, de fato, e em especial os chamados museus de arte, para além dos espaços destinados, por exemplo, à alimentação e venda de objetos, organizam espaços para atividades de outro tipo, não voltadas diretamente para a exposição de seus acervos ou de objetos, mas para aquelas como cinema, música, teatro, dança, leitura e pesquisa. Embora hoje generalizada, a tendência de multiplicação e aglutinação de atividades em um mesmo espaço coincidiu de fato com o surgimento dos chamados centros culturais.

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