que tipos de argumentos e rercuso podem ser usados para construir esse gênero de texto de forma coerente?
Soluções para a tarefa
A coerência textual é um elemento imprescindível para um bom texto. Ela está relacionada com os sentidos da redação, ou seja, com os recursos que garantem à escrita maior inteligibilidade e organização argumentativa. Um texto incoerente fica privado de significação, além de não cumprir sua principal função: comunicar.
Assim como existem os tipos de coesão, existem também os tipos de coerência, que garantirão a inteligibilidade, a organização e a não contradição das ideias e argumentos apresentados. Compreender os seis tipos de coerência textual é fundamental para quem quer, através da escrita, estabelecer uma interessante relação dialógica com o leitor.
Os tipos de coerência, quando empregados corretamente, sobretudo nos textos não literários, colaboram para a construção da coerência global de um texto. São eles:
⇒ Coerência sintática: Oração assim escreve uma coerência sintática, a ninguém ainda que conheça não. Não entendeu nada? Pois é, ainda que não conheça a coerência sintática, ninguém escreve uma oração assim. Esse é o princípio básico da sintaxe: construir frases nas quais os elementos da oração estejam dispostos na ordem correta. Além disso, a coerência sintática evita a ambiguidade e garante o uso adequado dos conectivos.
⇒ Coerência semântica: Quando falamos em semântica, estamos nos referindo ao desenvolvimento lógico das ideias, ou seja, à construção de argumentos harmônicos e livres de contradições. A Semântica é a área da Linguística que estuda o significado das palavras, isto é, as relações entre os signos e os seus referentes.
⇒ Coerência temática: Quando você recebe um determinado tema para discorrer sobre, você escolhe enunciados que estejam de acordo com a proposta. Esse é o princípio da coerência temática, que privilegia apenas ideias que sejam relevantes para o bom desenvolvimento do tema.
⇒ Coerência pragmática: Você sabe o que é pragmática? Trata-se da parte da Linguística que estuda o uso da linguagem tendo em vista a relação entre os interlocutores e a influência do contexto comunicacional. Todos os textos, sejam eles orais ou escritos, devem obedecer à coerência pragmática. Quando você faz uma pergunta, por exemplo, a sequência de fala esperada é uma resposta. Quando você faz um pedido, é pragmaticamente impossível que simultaneamente você dê uma ordem. Quando essas expectativas são quebradas, temos um claro exemplo de incoerência pragmática.
⇒ Coerência estilística: O estilo diz respeito à variedade linguística adotada em um texto. Se você optou pelo uso da variedade padrão, é coerente que você a preserve em todo o texto. Não faz o menor sentido começar uma redação utilizando uma linguagem culta e de repente alterar o estilo e empregar a linguagem coloquial, não é mesmo?
⇒ Coerência genérica: está relacionada à escolha adequada do gênero textual. Existe um gênero disponível para cada ato de fala e escrita: por exemplo, se a intenção de quem escreve é anunciar algum produto para a venda, provavelmente ele optará pela linguagem utilizada nos classificados de um jornal. Se a intenção é contar uma história, o conto ou a crônica são opções possíveis.
Para que um texto seja considerado coerente, ele deve apresentar uma relação lógica e harmônica entre suas ideias. Não basta que ele tenha coesão: é fundamental que as suas partes também estejam conectadas no plano semântico, evitando assim deslocamentos de informações, lapsos e excesso de ideias e argumentos incoerentes. É importante ressaltar que coerência e coesão são dois elementos que devem caminhar lado a lado em um texto, pois enquanto um deles ocupa-se com o plano da significação (coerência), outro trabalha auxiliando a estruturação das ideias (coesão).
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