Que tipo de riqueza é encontrada no território Yanomami?
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Os Yanomami são um pouco menos de 30.000 (dos quais 14.000 no Brasil) e vivem em uma área de aproximadamente 192.000 quilômetros quadrados, em ambos os lados da fronteira Brasil-Venezuela, em áreas que vão desde ambiente de floresta amazônica de várzea – na bacia do Orinoco e do Amazonas – até regiões francamente montanhosas. Na década de 1990, do lado brasileiro, foram dizimadas por incursões de garimpeiros que levaram doenças graves – em especial a malária – a comunidades até então relativamente isoladas. A luta dos grupos indígenas, apoiada pelo lobby indigenista permitiu que na década de 2000 ganhassem o controle de um território que os torna imunes à expulsão e à perda de recursos econômicos e sociais associados: reconhecida e homologada em 1992, a Terra indígena Yanomami (TIY) abrange agora 96 650 km2 (aproximadamente a área de Portugal ou da Hungria).
As etapas da ocupação
As etapas da ocupaçãoAumentar Original (png, 184k)2Recentemente a maneira de ver os Yanomami mudou, e este livro é a prova disso. O declínio das populações indígenas do Brasil era apresentado como inevitável, levando à desintegração destas sociedades. Porém, de acordo com François-Michel Le Tourneau, uma espécie de “revolução copernicana” aconteceu, “começamos a considerar a transformações sociais em curso nos grupos indígenas não como uma degeneração, mas como um processo de adaptação às novas circunstâncias, um fenômeno compartilhado por todas as culturas do mundo, dominante ou não: a partir daí, podemos considerar que os atuais Indios e não como relíquias de um passado misterioso, mas comos nossos contemporâneos”.
3A primeira parte do livro, “A descoberta de um povo”, mostra os primeiros contatos com os Brancos, a instalação de missões religiosas, dos garimpeiros e os projetos dos militares. A segunda parte, “Que território para os Yanomami?”, é dedicado às etapas de definição do território Yanomami e aos vários ataques aos quais ele foi submetido. A terceira parte, “Novos desafios”, refere-se ao papel fundamental da assistência sanitaria e da organização dos Yanomami. A seção final, “Anatomia do território Yanomami”, abrange a sua organização interna, seus mecanismos, a sua periferia e os seus impactos no exterior.
Os reconhecimentos
Os reconhecimentosAumentar Original (png, 141k)4François-Michel Le Tourneau é pesquisador no CNRS-Creda, para quem completou quinze missões, entre 2002 e 2006, para estudar o estilo de vida dos Yanomami e as suas relações com o entorno. Neste trabalho bem documentado (tirado da sua Livre Docência), ele explica como este povo se vê e se define em relação a grupos em torno dele. Como ele é geógrafo, não antropólogo (mesmo que tenha trabalhado com eles), este livro centra-se na geografia atual de um povo “que teve a chance de sobreviver e de poder se definir hoje mais em relação às civilizações circundantes do que em relação ao seu passado”.
As etapas da ocupação
As etapas da ocupaçãoAumentar Original (png, 184k)2Recentemente a maneira de ver os Yanomami mudou, e este livro é a prova disso. O declínio das populações indígenas do Brasil era apresentado como inevitável, levando à desintegração destas sociedades. Porém, de acordo com François-Michel Le Tourneau, uma espécie de “revolução copernicana” aconteceu, “começamos a considerar a transformações sociais em curso nos grupos indígenas não como uma degeneração, mas como um processo de adaptação às novas circunstâncias, um fenômeno compartilhado por todas as culturas do mundo, dominante ou não: a partir daí, podemos considerar que os atuais Indios e não como relíquias de um passado misterioso, mas comos nossos contemporâneos”.
3A primeira parte do livro, “A descoberta de um povo”, mostra os primeiros contatos com os Brancos, a instalação de missões religiosas, dos garimpeiros e os projetos dos militares. A segunda parte, “Que território para os Yanomami?”, é dedicado às etapas de definição do território Yanomami e aos vários ataques aos quais ele foi submetido. A terceira parte, “Novos desafios”, refere-se ao papel fundamental da assistência sanitaria e da organização dos Yanomami. A seção final, “Anatomia do território Yanomami”, abrange a sua organização interna, seus mecanismos, a sua periferia e os seus impactos no exterior.
Os reconhecimentos
Os reconhecimentosAumentar Original (png, 141k)4François-Michel Le Tourneau é pesquisador no CNRS-Creda, para quem completou quinze missões, entre 2002 e 2006, para estudar o estilo de vida dos Yanomami e as suas relações com o entorno. Neste trabalho bem documentado (tirado da sua Livre Docência), ele explica como este povo se vê e se define em relação a grupos em torno dele. Como ele é geógrafo, não antropólogo (mesmo que tenha trabalhado com eles), este livro centra-se na geografia atual de um povo “que teve a chance de sobreviver e de poder se definir hoje mais em relação às civilizações circundantes do que em relação ao seu passado”.
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