ENEM, perguntado por gabriellagemann, 1 ano atrás

que tipo de cenurose a taenia multiceps causa?

Soluções para a tarefa

Respondido por PaalomaSoares
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A Cenurose é uma parasitose de distribuição mundial, importante zoonose e representa um problema em saúde pública. Apresenta ampla distribuição geográfica, é mais comum em ovinos e bovinos. Acomete como hospedeiros definitivos: cão, raposa, coiote, chacal e como hospedeiros intermediários: ovinos, bovinos, caprinos, cervos, suínos, equinos e o homem. É causada pela forma larval denominada de Coenurus cerebralis, cuja forma adulta é a Taenia multiceps, parasita o intestino delgado dos hospedeiros definitivos; o cisto ocorre no cérebro e medula espinhal em hospedeiros intermediários, quando na forma larval. A diferenciação entre cistos de Coenurus cerebralis e outros cistos é realizada pela localização e a presença de múltiplos escólices.

Em seu ciclo o hospedeiro intermediário é infectado pela ingestão de ovos de T. multiceps. Cada ovo contém uma oncosfera que eclode e é ativada no intestino delgado. Em seguida, a oncosfera penetra na mucosa intestinal e é levada pelo sangue para o cérebro ou para a medula espinhal, onde cada oncosfera se desenvolve no estagio larvar de metacestoda. Quando maduro o cisto, denominado Coenurus cerebralis, é caracterizado como uma vesícula transparente, grande, repleta de fluído com até 5 cm ou mais de diâmetro, contendo grupos de protoescólices em sua parede interna. Em caprinos, os cistos podem também se implantar em tecidos subcutâneos e intramusculares. O ciclo de vida completa-se quando o hospedeiro definitivo, cão ou canídeo silvestre, ingere cérebro ou medula espinhal de um ovino infectado.

Os sinais clínicos dependem da localização e do tamanho do cisto e incluem comportamento de andar em círculos, defeitos visuais, peculiaridades na marcha, tropeções, movimentos descoordenados, hiperestesia ou paraplegia, que são sinais neurológicos característicos. À medida que a infecção progride, os animais podem tornar-se anoréxicos e perder peso, podendo resultar em morte. A síndrome clínica frequentemente é referida como “tonteira” ou “cambaleio”, quando o animal mantém a cabeça para um dos lados e gira em círculos para o lado cometido.O diagnóstico é baseado na avaliação clinica e epidemiológica bem como após necropsia e confirmação anatomopatológica.

Prevenir a ocorrência da cenurose nos ovinos depende principalmente do tratamento periódico dos cães e isso se torna possível através do tratamento periódico com compostos químicos à base de pamoato de pirantel e praziquantel. Uma medida muito importante é não alimentar os cães com vísceras ou carne cruas, assim como limitar o acesso dos mesmos às áreas de pastejo dos ovinos.

A única forma de tratamento do hospedeiro intermediário é a extração cirúrgica do cisto, nos casos em que o cisto esteja situado na superfície do cérebro. Isto pode ser detectado por amolecimento local do crânio ou por exame neurológico detalhado. Entretanto, para muitos casos não existe tratamento.

Respondido por Usuário anônimo
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A Cenurose é uma parasitose de distribuição mundial, importante zoonose e representa um problema em saúde pública. Apresenta ampla distribuição geográfica, é mais comum em ovinos e bovinos. Acomete como hospedeiros definitivos: cão, raposa, coiote, chacal e como hospedeiros intermediários: ovinos, bovinos, caprinos, cervos, suínos, equinos e o homem. É causada pela forma larval denominada de Coenurus cerebralis, cuja forma adulta é a Taenia multiceps, parasita o intestino delgado dos hospedeiros definitivos; o cisto ocorre no cérebro e medula espinhal em hospedeiros intermediários, quando na forma larval. A diferenciação entre cistos de Coenurus cerebralis e outros cistos é realizada pela localização e a presença de múltiplos escólices.

Em seu ciclo o hospedeiro intermediário é infectado pela ingestão de ovos de T. multiceps. Cada ovo contém uma oncosfera que eclode e é ativada no intestino delgado. Em seguida, a oncosfera penetra na mucosa intestinal e é levada pelo sangue para o cérebro ou para a medula espinhal, onde cada oncosfera se desenvolve no estagio larvar de metacestoda. Quando maduro o cisto, denominado Coenurus cerebralis, é caracterizado como uma vesícula transparente, grande, repleta de fluído com até 5 cm ou mais de diâmetro, contendo grupos de protoescólices em sua parede interna. Em caprinos, os cistos podem também se implantar em tecidos subcutâneos e intramusculares. O ciclo de vida completa-se quando o hospedeiro definitivo, cão ou canídeo silvestre, ingere cérebro ou medula espinhal de um ovino infectado.

Os sinais clínicos dependem da localização e do tamanho do cisto e incluem comportamento de andar em círculos, defeitos visuais, peculiaridades na marcha, tropeções, movimentos descoordenados, hiperestesia ou paraplegia, que são sinais neurológicos característicos. À medida que a infecção progride, os animais podem tornar-se anoréxicos e perder peso, podendo resultar em morte. A síndrome clínica frequentemente é referida como “tonteira” ou “cambaleio”, quando o animal mantém a cabeça para um dos lados e gira em círculos para o lado cometido.O diagnóstico é baseado na avaliação clinica e epidemiológica bem como após necropsia e confirmação anatomopatológica.

Prevenir a ocorrência da cenurose nos ovinos depende principalmente do tratamento periódico dos cães e isso se torna possível através do tratamento periódico com compostos químicos à base de pamoato de pirantel e praziquantel. Uma medida muito importante é não alimentar os cães com vísceras ou carne cruas, assim como limitar o acesso dos mesmos às áreas de pastejo dos ovinos.

A única forma de tratamento do hospedeiro intermediário é a extração cirúrgica do cisto, nos casos em que o cisto esteja situado na superfície do cérebro. Isto pode ser detectado por amolecimento local do crânio ou por exame neurológico detalhado. Entretanto, para muitos casos não existe tratamento.Bons Estudos

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