que relaçao o filme a missao com os dias de hoje
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A intolerância religiosa.
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O filme A Missão retrata o período colonial no Brasil, mais precisamente o século XVIII, mostrando as investidas dos colonizadores para a conquista da nova terra. Os principais protagonistas no filme são padres jesuítas que recebem a incumbência de trazer “educação” para os nativos ou indígenas. Os nativos eram percebidos pelos colonizadores como “animais incivilizados”, sendo necessário receber educação, já que a sua educação não era valorizada. A educação nas sociedades nativas tinha características bastante diferentes da educação dos europeus. Basicamente, era uma educação familiar passada de geração a geração, respeitando sempre os mais velhos que detinham maior conhecimento na tribo. Enquanto que a educação dos europeus era uma educação erudita que valorizava a literatura, o latim, a religião cristã, ou seja, modos de educação, de culturas muito diferentes. Tais diferenças originaram choques culturais. O colonizador não compreende o modo de vida dos nativos e por isso crer que está fazendo algo de bom impondo a sua forma de educação.
O início do filme mostra os índios em um ritual de sepultamento, colocando um padre que estava morto em uma cruz e lançando ao rio. Esse fato, de certa forma, causa estranheza ao padre jesuíta Gabriel que estava chegando à tribo, pois, para ele, os indígenas tinham sacrificado o padre. Eles não compreendiam que na religião dos nativos não se enterra o corpo como na religião cristã. O padre Gabriel encarregado de prover a educação na tribo chega à cachoeira e encontra alguns índios e através da flauta que tocava conseguiu chamar a atenção dos mesmos e chegar até a tribo onde eles viviam a partir desse momento o padre começa sua missão na aldeia. Esse momento em que o padre chega à tribo é muito conturbado, pois, há conflito entre os nativos e os colonizadores, estes últimos escravizavam, exterminavam os índios em um conflito constante. Um exemplo disso é recém convertido jesuíta Rodrigo, que fazia parte das investidas de colonização como caçador de índios, mas se converteu à religião cristã e passou a fazer parte da missão jesuítica juntamente com o padre Gabriel.
O filme de certa forma mostra os jesuítas como “salvadores”, verdadeiros heróis que estavam protegendo os nativos, isso fica muito evidente no momento em que os colonizadores querem acabar com as missões jesuíticas no Brasil e a Igreja aprova. Os jesuítas permanecem até o fim lutando com os indígenas, ajudando a combater os colonos. Mas, o que é mais interessante para nossa análise nesse filme é a sua relação com a história da educação colonial brasileira. Percebemos que a educação foi bastante importante nesse processo de colonização, pois através dela os índios aprenderam a língua portuguesa, os costumes, a se relacionar com os colonos, ou seja, a cultura do colonizador. Tal aprendizagem facilitou as relações entre colonizador e colonizado e tornou possível a investida dos europeus no Brasil. Os jesuítas através do seu modo de educação, centrado no professor, “sem” relação professor-aluno, ensino baseado na cultura da elite, culta, na religião cristã, conseguiram cumprir seu objetivo. Outro fato interessante é que essa educação mais fina, culta era destinada aos filhos dos colonos (os administradores), enquanto que para os nativos a educação era diferenciada, mais básica. O que podemos perceber é que esse modelo dualista de educação ainda é bastante presente nas escolas atuais, o que mostra resquícios do período colonial.
O início do filme mostra os índios em um ritual de sepultamento, colocando um padre que estava morto em uma cruz e lançando ao rio. Esse fato, de certa forma, causa estranheza ao padre jesuíta Gabriel que estava chegando à tribo, pois, para ele, os indígenas tinham sacrificado o padre. Eles não compreendiam que na religião dos nativos não se enterra o corpo como na religião cristã. O padre Gabriel encarregado de prover a educação na tribo chega à cachoeira e encontra alguns índios e através da flauta que tocava conseguiu chamar a atenção dos mesmos e chegar até a tribo onde eles viviam a partir desse momento o padre começa sua missão na aldeia. Esse momento em que o padre chega à tribo é muito conturbado, pois, há conflito entre os nativos e os colonizadores, estes últimos escravizavam, exterminavam os índios em um conflito constante. Um exemplo disso é recém convertido jesuíta Rodrigo, que fazia parte das investidas de colonização como caçador de índios, mas se converteu à religião cristã e passou a fazer parte da missão jesuítica juntamente com o padre Gabriel.
O filme de certa forma mostra os jesuítas como “salvadores”, verdadeiros heróis que estavam protegendo os nativos, isso fica muito evidente no momento em que os colonizadores querem acabar com as missões jesuíticas no Brasil e a Igreja aprova. Os jesuítas permanecem até o fim lutando com os indígenas, ajudando a combater os colonos. Mas, o que é mais interessante para nossa análise nesse filme é a sua relação com a história da educação colonial brasileira. Percebemos que a educação foi bastante importante nesse processo de colonização, pois através dela os índios aprenderam a língua portuguesa, os costumes, a se relacionar com os colonos, ou seja, a cultura do colonizador. Tal aprendizagem facilitou as relações entre colonizador e colonizado e tornou possível a investida dos europeus no Brasil. Os jesuítas através do seu modo de educação, centrado no professor, “sem” relação professor-aluno, ensino baseado na cultura da elite, culta, na religião cristã, conseguiram cumprir seu objetivo. Outro fato interessante é que essa educação mais fina, culta era destinada aos filhos dos colonos (os administradores), enquanto que para os nativos a educação era diferenciada, mais básica. O que podemos perceber é que esse modelo dualista de educação ainda é bastante presente nas escolas atuais, o que mostra resquícios do período colonial.
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