Biologia, perguntado por Isabella19042005, 1 ano atrás

Que relacao existe entre a terapia genica e os virus ?

Soluções para a tarefa

Respondido por SamuelSilva1234
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 Terapia Genética= é uma espécie de substancia (genes) que eles envolvem no corpo das pessoas através das células, para tratamento de uma certa doença ou infecção.
 Vírus=basicamente, o vírus é o causador da doença.
  
  Conclusão e relações. O vírus causa a doença e a terapia genética a trata.



espero ter ajudado

Respondido por ferreiramaurici
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Terapia gênica é o tratamento de doenças baseado na transferência de material genético. A maioria das tentativas clinicas de terapia gênica atualmente em curso são para tratamento de doenças adquiridas, como a AIDS, neoplasias malignas e doenças cardiovasculares mais do que para doenças hereditarias. Em alguns protocolos, a tecnologia da transferência gênica vêm sendo usada para alterar fenotipicamente uma célula de tal modo a torna-la antigênica e assim desencadear uma resposta imunitária. De maneira análoga, um gen estranho pode ser inserido em uma célula para servir como marcador genotípico ou fenotípico, pode ser usado tanto em protocolos de marcação gênica quanto na própria terapia gênica. O panorama atual indica que a terapia gênica não se limita as possibilidades de substituir ou corrigir gens defeituosos ou eliminar seletivamente células marcadas. Um espectro terapêutico muito mais amplo se apresenta a medida em que os novos sistemas são desenvolvidos para permitir a liberação de proteínas terapêuticas, tais como hormônios, citocinas, anticorpos, antígenos, ou novas proteínas recombinantes. A terapia gênica é a esperança de tratamento para um grande número de doenças até hoje consideradas incuráveis por métodos convencionais, das hereditárias e degenerativas as diversas formas de câncer e doenças infecciosas.

A maneira mais simples de transferir genes para células e tecidos é por meio da inoculação de DNA puro, com técnicas de microinjeção; eletroporação e o método biobalístico. Métodos mais elaborados e mais eficientes incluí administração de DNA encapsulado (e.g., liposomos); ou através de vetores virais, que podem ser fragmentos de DNA de vírus contendo o DNA a ser transferido; ou mesmo a partícula viral formada por proteínas virais empacotando um DNA viral modificado de maneira a tornar um vetor menos tóxico, menos patogênico ou não patogênico.

Outra forma de transferência da mensagem genética envolve a entrega de RNA diretamente ao citoplasma das células, mas o RNA é mais instável que o DNA, o que limita a aplicação desta modalidade de transferência gênica. O uso de mitocondrias ou DNA mintocondrial ( mtDNA) como vetores gênicos citoplasmáticos tem aplicação potencial na reposição do mtDNA a células com deficiência no metabolismo energético de fosforilação oxidativa causada por mutações no mtDNA. Afora o núcleo a mitocôndria é a única organela que possuí o seu próprio DNA.

A escolha do vetor adequado é uma questão chave da terapia gênica. Um vetor ideal seria aquele que pudesse acomodar um tamanho ilimitado deDNA inserido, fosse disponível em uma forma concentrada, posse facilmente produzido, pudesse ser direcionado para tipos específicos de célula, não permitisse replicação autônoma do DNA, pudesse garantir uma expressão gênica a longo prazo e fosse não tóxico e não imunogênico. Até a presente data quatro sistemas de transferência gênica ( DNA plasmidial complexado, vetores retrovirais, vetores adenovirais e vetores baseados no vírus adeno-associados ) foram mais usados em tentativas de terapia gênica em humanos, totalizando uma experiência clínica de cerca de três mil pacientes em todo mundo.
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