Que povos foram trazidos ao Brasil para serem escravizados ? Por que ?
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
Mesmo antes de os europeus começarem a explorar o continente americano, a escravização de africanos já era uma atividade muito comum.
Eu infelizmente não tenho informações muito claras e detalhadas a respeito desse processo mas o fato é que, enquanto na Europa a escravidão caiu em desuso ao longo dos séculos que se seguiram à desestruturação política e econômica do Império Romano, em outras regiões do planeta, o uso deste tipo de mão-de-obra continuou, inclusive na África, mas não só nela. Acredito que os europeus tenham feito uso da mão-de-obra escrava africana porque ela lhes parecia mais acessível, por conta, dentre outras coisas, da existência de um já tradicional mercado de escravos nesse continente.
Ao contrário do que disseram aí, a mão-de-obra escrava indígenas foi preterida não porque os índios não gostassem de trabalhar ou porque eles fossem incapazes de se adaptar ao trabalho nas fazendas. O problema teve a ver com o decréscimo populacional que atingiu as populações indígenas por causa das epidemias (que mataram 50 dos 54 milhões de índios que habitavam o continente por volta de 1492), com a resistência à escravidão (que não foi maior nem menor do que a dos negros), e por conta, principalmente, de uma campanha empreendida por importantes teóricos jesuítas (ex: Bartolomeu de las Casas, da Espanha) pela proibição da escravização dos povos ameríndios, que, depois de devidamente catequizados e cristianizados, passariam então a ser legalmente súditos das Coroas portuguesa e espanhola. Na visão dos jesuítas, os índios eram "inocentes" pois não poderiam ter tido contato com a mensagem de Cristo; já os africanos, eram "bárbaros", "pagãos" ou "infiéis" (no caso aí dos muçulmanos), que deveriam ser integrados à cristandade pela força e/ou pelo trabalho.
Como eu já havia dito, a escravidão é uma forma de trabalho compulsório muito antiga e muito comum. Era freqüente as civilizações da Antigüidade escravizarem os seus presos de guerra. A cultura da Roma Imperial (em contraposição com a da Roma Republicana) era toda estruturada a partir de uma mentalidade escravagista, em função da qual a sociedade era vista como um mundo dividido entre senhores, pobres livres e escravos. (Você acha que essa história de Jesus/Deus ser chamado de "Senhor" pelos cristãos vem de onde?)
Sobre a questão da raça, não tem nada a ver uma coisa com outra. Isto é, foi só com a implantação da escravidão africana na América é que a escravidão passou a estar ligada a idéia de "dominação sobre uma raça inferior". Até então, no próprio Império Romano por exemplo, a cor da pele da pessoa era o que menos fazia diferença
Eu infelizmente não tenho informações muito claras e detalhadas a respeito desse processo mas o fato é que, enquanto na Europa a escravidão caiu em desuso ao longo dos séculos que se seguiram à desestruturação política e econômica do Império Romano, em outras regiões do planeta, o uso deste tipo de mão-de-obra continuou, inclusive na África, mas não só nela. Acredito que os europeus tenham feito uso da mão-de-obra escrava africana porque ela lhes parecia mais acessível, por conta, dentre outras coisas, da existência de um já tradicional mercado de escravos nesse continente.
Ao contrário do que disseram aí, a mão-de-obra escrava indígenas foi preterida não porque os índios não gostassem de trabalhar ou porque eles fossem incapazes de se adaptar ao trabalho nas fazendas. O problema teve a ver com o decréscimo populacional que atingiu as populações indígenas por causa das epidemias (que mataram 50 dos 54 milhões de índios que habitavam o continente por volta de 1492), com a resistência à escravidão (que não foi maior nem menor do que a dos negros), e por conta, principalmente, de uma campanha empreendida por importantes teóricos jesuítas (ex: Bartolomeu de las Casas, da Espanha) pela proibição da escravização dos povos ameríndios, que, depois de devidamente catequizados e cristianizados, passariam então a ser legalmente súditos das Coroas portuguesa e espanhola. Na visão dos jesuítas, os índios eram "inocentes" pois não poderiam ter tido contato com a mensagem de Cristo; já os africanos, eram "bárbaros", "pagãos" ou "infiéis" (no caso aí dos muçulmanos), que deveriam ser integrados à cristandade pela força e/ou pelo trabalho.
Como eu já havia dito, a escravidão é uma forma de trabalho compulsório muito antiga e muito comum. Era freqüente as civilizações da Antigüidade escravizarem os seus presos de guerra. A cultura da Roma Imperial (em contraposição com a da Roma Republicana) era toda estruturada a partir de uma mentalidade escravagista, em função da qual a sociedade era vista como um mundo dividido entre senhores, pobres livres e escravos. (Você acha que essa história de Jesus/Deus ser chamado de "Senhor" pelos cristãos vem de onde?)
Sobre a questão da raça, não tem nada a ver uma coisa com outra. Isto é, foi só com a implantação da escravidão africana na América é que a escravidão passou a estar ligada a idéia de "dominação sobre uma raça inferior". Até então, no próprio Império Romano por exemplo, a cor da pele da pessoa era o que menos fazia diferença
Perguntas interessantes
Matemática,
10 meses atrás
Matemática,
10 meses atrás
Português,
10 meses atrás
Pedagogia,
1 ano atrás
Geografia,
1 ano atrás
Física,
1 ano atrás