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Arte Moderna foi um conjunto de tendências que começou a se desenvolver a partir da segunda metade do século XIX, atingindo a ápice na primeira metade do século XX. A partir desse momento, começou a envolver uma série de rupturas com as tradições que vinham sendo acompanhadas dentro da história da arte.
Por conseguinte, surgiu uma série de movimentos artísticos, também chamados de “vanguardas artísticas”, na Europa, no início do século XX. Esse momento mudou completamente a maneira dos artistas compreenderem a produção artística e o seu processo dentro desse meio.
O termo vanguardas europeias significa “estar à frente”. Esses movimentos contribuíram para um momento de inovações, tanto nas artes plásticas quanto na literatura, teatro e música. Os vanguardistas romperam com o jeito de se fazer arte na Europa, lutavam por liberdade de expressão e fizeram isso por meio da transformação da forma como a arte podia ser feita e como suas obras eram entendidas.
Origem e características da Arte Moderna
O contexto histórico da Arte Moderna era um mundo que havia passado por transformações intensas no âmbito social, econômico e político. Principalmente por conta da Revolução Industrial de 1840 (que trouxe diversas inovações tecnológicas). Além disso, algumas correntes nasceram no meio da Primeira Guerra Mundial (1914) tendo o conflito como principal forma de contextualização das obras.
Os artistas da Arte Moderna idealizavam novas formas de exibição,
tanto nas cores quanto nos formatos. (Foto: Pixabay)
A arte estava passando por grandes transformações até a chegada da fotografia, que chegou para mudar a forma de enxergar o mundo, pois os artistas passaram a analisar não apenas a paisagem, mas a luz que interfere nessa paisagem, a cor e como o espectador a sentia, por exemplo.
A velocidade que o mundo passou a adquirir também foi um dos motivos para as novas tendências, e isso impressionou os artistas de tal forma que passaram a entender que o modelo da academia já não lhe serviam mais.
No Brasil, a Arte Moderna buscou uma ruptura com a forte influência artística estrangeira, apropriando-se dessas vanguardas para criar uma identidade nacional dentro da arte. As manifestações vieram de uma forma mais engajada e como denúncia social, contrapondo-se radicalmente aos ideais da burguesia. As influências chegaram na segunda década do século XX, mas só se consolidaram na Semana de Arte Moderna, também conhecida como Semana de 22.
Semana de Arte Moderna
A primeira Semana de Arte Moderna aconteceu em São Paulo, em 1922, após o fim da Primeira Guerra Mundial e o centenário da Independência do Brasil. No primeiro momento, a Semana teve um pouco do espírito de mostrar a independência e de como estavam conectados ao moderno.
O cenário artístico brasileiro vivia sobre fortes influências das vanguardas europeias. Nesse contexto, obras brasileiras estabeleciam profundo diálogo com a estética. O Brasil da época começava a se industrializar e os filhos da burguesia iam estudar na Europa.
O evento ocorreu entre 11 e 18 de fevereiro de 1922. A Semana também foi marcante por integrar várias expressões artísticas, como: pintura, literatura, arquitetura, música e escultura, de modo que todas se influenciaram de alguma forma, e não focaram apenas na corrente literária, como geralmente se pensa.
Do fim do século XIX até a Semana de 22, o Parnasianismo era o movimento artístico e literário mais forte no Brasil. Importado da França, tal movimento tinha como algumas das suas características: o uso da norma culta, o ideal da arte pela arte e a ausência de qualquer compromisso social.
Mas, os artistas desse movimento começaram a sentir a necessidade de pensar a identidade brasileira em suas obras. Dessa maneira, o movimento artístico também buscava acabar com os preceitos artísticos vigentes na época, como o próprio Parnasianismo – descartando a ideia de formalismo e utilizando uma linguagem coloquial e cotidiana. Então, a ideia desse movimento no Brasil chegava ao fim.
Justamente por defender uma leia muito progressista em relação a anterior, os artistas que puseram o seu trabalho na Semana de 22 foram vaiados durante o evento. A ousadia em inovar foi muito criticada pela camada mais conservadora da cena artística brasileira.
No meio das vaias, o escritor Ronald de Carvalho, que não participou fisicamente da Semana, declamou o poema “Os sapos”, de Manuel Bandeira. O poema ridicularizava diretamente o movimento Parnasiano por ser tão preso às formas e vocabulários extremamente rebuscados.
Apesar da duração ter sido curta, essa semana teve um grande impacto. A partir dela, os artistas começaram a se reorganizar em um movimento de refletir a respeito da realidade.
Principais movimentos da Arte Moderna
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