Que nome tem a seção que reforça a conclusão de algumas peças?
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Resposta:
Neste trabalho analisou-se o comportamento de vigas de concreto reforçadas
pela técnica do encamisamento e pela técnica de colagem de chapas metálicas. Pelo
encamisamento é acrescentada uma camada de concreto com ou sem adição de
armadura à face tracionada ou comprimida da viga, usando-se chaves de cisalhamento
com o intuito de aumentar a aderência da junta, impedindo o desplacamento entre o
concreto do substrato e o concreto do reforço. Já na colagem de chapas metálicas é feita
com a utilização de adesivo epóxi.
O estudo da resistência da junta para o reforço por encamisamento é
importante, pois se ocorrer o desplacamento entre estes concretos, ocorrerá uma ruptura
prematura e brusca da peça reforçada. Para verificar a eficiência da chave de
cisalhamento, comparou-se o comportamento das vigas reforçadas usando este
dispositivo com o comportamento: de vigas reforçadas usando apenas conectores
metálicos, e de vigas monolíticas. Foram analisados os resultados experimentais e
teóricos de sete vigas ensaiadas até a ruptura.
Tais ensaios foram realizados em parceria com pesquisas desenvolvidas por
SILVA (2013) e AGUIAR (2013). Todas as vigas ensaiadas eram biapoiadas e tinham
vão teórico de 2800 mm. As peças foram classificadas em: viga original (VO), vigas
monolíticas de referência (VM), vigas reforçadas sem chave de cisalhamento e sem
conector (VR), vigas reforçadas com conector (VRC) e vigas reforçadas com chave de
cisalhamento (VRN). A viga original apresentava o comportamento de uma peça
monolítica com seção transversal antes do reforço. A viga monolítica de referência
representa o comportamento de uma peça monolítica de mesma seção transversal das
peças reforçadas. Os resultados obtidos indicaram que as chaves de cisalhamento
realmente impediram o desplacamento entre os concretos do reforço e do substrato, uma
vez que a capacidade portante das vigas usando este dispositivo foi quase idêntica a das
vigas monolíticas de referência. Constatou-se também que dependendo da face em que
se fazia o reforço, o ganho de capacidade portante era diferenciado.
Com o estudo de vigas com falha de estribos que foi feito em parceria com
alunos ingressos ao Mestrado do CMEC em 2013, buscou-se encontrar a influência da
posição e quantidade de estribos ausentes na peça estrutural na resistência da mesma.