que nome se dá a quem luta pela preservação da natureza
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Resposta:
Jairo Mora tinha 26 anos quando sua luta para salvar a tartaruga-gigante marinha, uma espécie de 2 metros de comprimento, chegou ao fim. A vocação desse costa-riquenho tinha se tornado um estorvo para os criminosos que traficam os ovos desse animal. Foi necessário apenas um tiro para que eles pudessem manter o negócio ativo. Em 31 de maio de 2013, Jairo Mora foi assassinado na praia caribenha de Moín. No litoral pelo qual deu sua vida.
Entre 2002 e 2013, um total de 908 pessoas morreram por sua luta em defesa do meio ambiente – 760 delas em países da América Latina, segundo um relatório da ONG Global Witness. As nações mais perigosas para os ativistas a favor da natureza são o Brasil, Honduras, o Peru e a Colômbia. Mora se tornou um herói popular e é um nome a mais na longa lista de ecologistas que lutam diariamente no anonimato e de cujo trabalho mal se tem notícia na imprensa, a não ser se sofrem ataques graves.
comunidades que habitam um determinado local. “Em um país como o México, onde quase todos os territórios têm dono, é preciso cooperar com a população porque é ela que vai cuidar dos recursos naturais”, explica essa bióloga, fundadora da organização Alternare, em 1998. Ela conta que, junto com uma colega, trabalhava pela preservação de algumas espécies em vias de extinção, como o coelho teporingo, nativo do México. Seus olhos se concentraram no que hoje se conhece como a Reserva da Biosfera Mariposa Monarca, localizada no Estado de Michoacán, no centro do país.
Os pequenos agricultores da região derrubavam árvores para ganhar a vida. No entanto, o faziam sem nenhuma estratégia para conservar seu ecossistema, diz Del Río. Com cada machadada morria um pedaço de sua biodiversidade. A borboleta-monarca, por exemplo, que no verão migra desde o Canadá, encontrava no México um clima quente, mas sem a sombra que as árvores proporcionavam para sua sobrevivência. “Os camponeses são os primeiros a quererem cuidar de seu entorno, mas se não lhes é dada uma alternativa, não se pode pedir a eles que não toquem em nada. Assim nasceu a Alternare”, afirma Del Río.
Segundo a bióloga, a metodologia se transmite de camponês para camponês. Uns ensinam a outros e todos plantam árvores e alimentos, produzem adubo orgânico, mel, xaropes, pomadas e cestas feitas das cascas dos pinheiros. Os ambientalistas não têm tempo a perder.
Miller Dussan Calderón, colombiano de 64 anos, diz dedicar 14 horas diárias ao Movimento Rios Vivos, que defende os territórios atingidos por represas – uma ocupação que ele alterna com suas aulas da Universidade Surcolombiana. O mesmo que José Yañez, zoólogo chileno de 63 anos, que depois de cumprir com suas jornadas em um museu de história natural se dedica a presidir o Comitê Pró-Defesa da Fauna e da Flora (Codeff), cujo objetivo é incentivar a preservação da natureza e o desenvolvimento sustentável.
Explicação passo-a-passo: