História, perguntado por raquelstefany2000, 1 ano atrás

Que motivos religiosos levaram os muçulmanos a buscar escravos longe de suas terras e a estimular um amplo comercio pela África?

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Respondido por Lucasvr05051
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A expansão do Islamismo se deu, religiosamente pelo apelo do profeta Maomé em levar a religião de Alá para todos os cantos da Terra. Após a morte do profeta, o islamismo se dividiu em várias facções e uma delas conquistou o Egito e grande parte da Península Ibérica. A partir do Egito e da Península Ibérica, eles começaram a fazer incursões na África, primeiramente nas periferias do Oceano Atlântico e no deserto do Saara, onde comercializavam, levando gêneros europeus, orientais e principalmente miçangas e vidrilhos, também levavam para a África o indispensável e valorizado sal. Tiveram assim contato com o ouro, produto abundante na África subsaariana e descobriram também o farto manancial de escravos que os africanos faziam em suas guerras tribais e esses escravos começaram a ser comercializados no Oriente, na Europa, e também na Arábia. Seguiam o princípio de que as cidades que se convertessem ao islamismo, seriam tidas como aliadas e não seriam submetida à força, as que não se convertessem seriam tidas como infiéis e seria submetidas pelas armas em uma guerra santa. Esse estado de coisa perdurou até que os europeus os expulsaram da península Ibérica e começaram a escalar a costa africana, em busca do ouro que os islamitas(muçulmanos) comercializavam entre os Estados Africanos e a Europa. Com a chegada dos Europeus à África, os africanos passaram a comercializar mais com eles que com os árabes, ficando o mercado entre africanos e muçulmanos restrito à costa indiana do continente e tão logo por lá chegaram os portugueses, esse mercado também passou para os europeus. Os muçulmanos traficaram mais de vinte milhões de escravos africanos, dos quais apenas dez milhões sobreviveram ao trajeto entre os pontos de captura e o destino. O europeus traficaram vinte e quatro milhões de escravos entre os séculos XIV e XVIII, dos quais doze milhões morreram entre os pontos de captura e o local de destino.
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