Que medidas das cortes portuguesas fizeram com que dom pedro proclamasse a independencia em 7 de setembro de 1822?
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Um
importante capítulo da história do Brasil foi escrito às Margens do Rio
Ipiranga, em São Paulo, em um dia como hoje, no ano de 1822. De acordo
com a historiografia clássica, foi naquele 7 de setembro que o nosso
país conquistou a independência política de Portugal, em um momento que
ficou marcado pelo "Grito do Ipiranga", proclamado por D. Pedro I. Com
as palavras de "Independência ou Morte", D. Pedro I decretou o fim do
domínio português no território brasileiro. Apesar da autonomia
política, o Brasil, contudo, ainda era dependente economicamente de
potências como a Inglaterra.
De acordo com a historiografia moderna, no entanto, este processo
de independência teve início em 1808, quando houve a transferência da
corte portuguesa para o Brasil por conta do avanço das tropas
napoleônicas na Península Ibérica. Além disso, outras revoltas contra o
domínio português também marcaram nossa história, mesmo antes da chegada
da corte ao Brasil, como foi o caso da Inconfidência Mineira (1789).
Entre os fatos mais imediatos que resultaram no Grito do Ipiranga
está o "Dia do Fico", ocorrido em 9 de janeiro de 1822, quando D. Pedro I
se recusou a cumprir a exigência da corte de Lisboa que determinava seu
retorno a Portugal. Com isso, mostrava-se clara a intenção de
"recolonizar" o Brasil, mas a presença de D. Pedro impedia este
propósito. Este, no entanto, não retornou e proclamou: "Se é para o bem
de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
Depois disso, uma série de medidas prepararam o terreno para uma
inevitável independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia
Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e ordenou o retorno das
tropas de Portugal. Ainda determinou que nenhuma lei de Portugal iria
valer no Brasil sem sua autorização.
Poucos dias antes da proclamação da independência brasileira, Maria
Leopoldina assinou, no dia 2 de setembro, o decreto da Independência,
declarando o Brasil separado de Portugal. Esposa de D. Pedro, ela havia
assumido como princesa regente enquanto o príncipe estava apaziguando
ânimos exaltados em São Paulo. Ela usou seus atributos de chefe interina
do governo para fazer uma reunião com o Conselho de Estado, ocasião em
que o documento foi assinado.
Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que
anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a
metrópole. Todas estas notícias chegaram a D. Pedro quando ele retornava
de Santos para São Paulo. Diante de todos estes fatos, só havia uma
coisa a fazer: à beira do riacho do Ipiranga, ele levantou a espada e
gritou: "Independência ou Morte!". Em dezembro de 1822, D. Pedro foi
declarado imperador do Brasil.
A independência do Brasil foi reconhecida, primeiramente, por
Estados Unidos e o México. Portugal só fez isso depois do pagamento de 2
milhões de libras esterlinas, dinheiro que D. Pedro pegou emprestado da
Inglaterra.
Apesar do valor histórico do 7 de setembro, velhas estruturais
sociais permaneceram intactas, já que a população mais pobre não fez
parte do processo e permaneceu a distribuição desigual de renda. De um
lado, havia uma poderosa elite agrária e, do outro, os traços fortes de
uma nova nação que carregaria por muito tempo o peso dos 300 anos de
escravidão em sua história.
Conheça os principais fatos e personagens da independência:
O ACORDO COM OS INGLESES
Aliados antigos dos portugueses, os ingleses escoltaram a família
real em sua viagem ao Brasil por conta das invasões francesa e espanhola
que estavam em curso no território português. Quatro naus da Marinha
Real Britânica, sob o comando do capitão Graham Moore, reforçaram a
esquadra portuguesa até o Brasil. Ao todo, foram aproximadamente 50
embarcações, com 20 mil pessoas a bordo. A viagem começou no dia 29 de
novembro de 1807 e só terminou no dia 24 de janeiro do ano seguinte.
Após uma longa jornada precária, com suprimentos insuficientes e barcos
superlotados, a comitiva real desembarcou em Salvador. Ali mesmo, foi
assinado Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, leia-se
Inglaterra. Vale destacar que Portugal e Inglaterra têm o pacto de
aliança mais antigo do mundo, o Tratado Anglo-Português, firmado em
1373.ESPERO TER TE AJUDADO!!!
nayaramartins7own9hg:
E´pq é uma pergunta e eu so tenho 4 linhas
Respondido por
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Resposta:
Os povos estavam se tornando independentes sozinhos, então ele proclamou a independência para continuar com o comando do povo .
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