Que foi a Reforma
Protestante? e porque foi causada
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Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão culminado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma .
Causas:
Fatores religiosos
Entre os motivos religiosos que determinaram um descontentamento em relação à Igre¬ja católica, podemos citar:
- Corrupção do clero religioso: para ga¬nhar dinheiro, o alto clero de Roma iludia a boa fé das pessoas através do comércio de relíquias sagradas. Milhares de pessoas eram enganadas comprando espinhos que coroaram a fronte de Cristo, panos embebi¬dos pelo sangue do rosto do Salvador, obje¬tos pessoais dos santos etc. Além desse Co¬mércio fraudulento, a Igreja passou a ven¬der, também, indulgencias, isto é, o per¬dão dos pecados. Mediante um bom paga¬mento, destinado a financiar obras da Igre¬ja, os fiéis poderiam comprar a salvação e a entrada para o céu.
- Ignorância do clero: a maior parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina católica e demonstrava absoluta falta de pre¬paro para funções religiosas. A ignorância e o mau comportamento do clero representa¬vam sério problema, pois a Igreja dizia que os sacerdotes eram os intermediários en¬tre os homens e Deus. Ora, se esses interme¬diários se mostravam ignorantes e incompe¬tentes, era preciso buscar novos caminhos para o encontro com Deus.
- Aumento dos estudos religiosos: com a utilização da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia que podiam che¬gar às mãos dos estudiosos e da população. A divulgação dos textos sagrados e de ou¬tras obras religiosas contribuiu para o surgi¬mento de diferentes interpretações da dou¬trina cristã. Apareceu, por exemplo, tinia corrente religiosa que, buscando apoio na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem era a1cançada pela fé. Essas idéias contrariavam a posição da Igre¬ja, baseada em Santo Tomás de Aquino, que dizia o seguinte: são a fé e as boas obras que conduzem à salvação.
Fatores socioeconômicos
A Igreja católica, durante o período me¬dieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para extrair o lucro máximo. Viviam ameaçados com o inferno.
Os interessados nos lucros do comércio sentiram a necessidade de urna nova ética religiosa, mais adequada á época de expansão comercial e de transição do feudalismo para o capitalismo. Como veremos mais adiante, a ética protestante mostrou-se bem mais identificada com o espirito dos tempos modernos.
Fatores políticos
Com o fortalecimento das monarquias na¬cionais, os reis passaram a encarar a Igreja, que tinha sede no Vaticano e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.
Essa noção de universalidade, entretanto, perdia força, pois crescia o sentimento nacionalista. Cada Estado, com sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessa¬do em afirmar suas diferenças em relação a outros Estados do que suas semelhanças. A Reforma Protestante correspondeu a esses inte¬resses nacionalistas. Exemplo: a doutrina cris¬tã dos reformadores foi divulgada na língua nacional de cada país e não em latim, o idio¬ma oficial da Igreja.
Causas:
Fatores religiosos
Entre os motivos religiosos que determinaram um descontentamento em relação à Igre¬ja católica, podemos citar:
- Corrupção do clero religioso: para ga¬nhar dinheiro, o alto clero de Roma iludia a boa fé das pessoas através do comércio de relíquias sagradas. Milhares de pessoas eram enganadas comprando espinhos que coroaram a fronte de Cristo, panos embebi¬dos pelo sangue do rosto do Salvador, obje¬tos pessoais dos santos etc. Além desse Co¬mércio fraudulento, a Igreja passou a ven¬der, também, indulgencias, isto é, o per¬dão dos pecados. Mediante um bom paga¬mento, destinado a financiar obras da Igre¬ja, os fiéis poderiam comprar a salvação e a entrada para o céu.
- Ignorância do clero: a maior parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina católica e demonstrava absoluta falta de pre¬paro para funções religiosas. A ignorância e o mau comportamento do clero representa¬vam sério problema, pois a Igreja dizia que os sacerdotes eram os intermediários en¬tre os homens e Deus. Ora, se esses interme¬diários se mostravam ignorantes e incompe¬tentes, era preciso buscar novos caminhos para o encontro com Deus.
- Aumento dos estudos religiosos: com a utilização da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia que podiam che¬gar às mãos dos estudiosos e da população. A divulgação dos textos sagrados e de ou¬tras obras religiosas contribuiu para o surgi¬mento de diferentes interpretações da dou¬trina cristã. Apareceu, por exemplo, tinia corrente religiosa que, buscando apoio na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem era a1cançada pela fé. Essas idéias contrariavam a posição da Igre¬ja, baseada em Santo Tomás de Aquino, que dizia o seguinte: são a fé e as boas obras que conduzem à salvação.
Fatores socioeconômicos
A Igreja católica, durante o período me¬dieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para extrair o lucro máximo. Viviam ameaçados com o inferno.
Os interessados nos lucros do comércio sentiram a necessidade de urna nova ética religiosa, mais adequada á época de expansão comercial e de transição do feudalismo para o capitalismo. Como veremos mais adiante, a ética protestante mostrou-se bem mais identificada com o espirito dos tempos modernos.
Fatores políticos
Com o fortalecimento das monarquias na¬cionais, os reis passaram a encarar a Igreja, que tinha sede no Vaticano e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.
Essa noção de universalidade, entretanto, perdia força, pois crescia o sentimento nacionalista. Cada Estado, com sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessa¬do em afirmar suas diferenças em relação a outros Estados do que suas semelhanças. A Reforma Protestante correspondeu a esses inte¬resses nacionalistas. Exemplo: a doutrina cris¬tã dos reformadores foi divulgada na língua nacional de cada país e não em latim, o idio¬ma oficial da Igreja.
saske123:
obg flw
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