Que fatores levaram ao declìnio da borracha na região. amazônica
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Ciclo da borracha:
Os seringais amazônicos passam a atrair dezenas de milhares de imigrantes, sobretudo os nordestinos, para a coleta do látex. Atraem também o interesse de grandes companhias estrangeiras. Entre 1890 e 1910, a produção de borracha do Amazonas corresponde a mais de 40% do total mundial. A população multiplica-se, a exportação da borracha chega a se igualar à do café e a economia cresce rapidamente. O estado começa a receber levas de migrantes. Em quase 50 anos, a população aumenta de 57.610 (censo de 1872) para 1.439.052 (censo de 1920). Chamada de Paris dos Trópicos, Manaus transforma-se em uma metrópole de estilo europeu - é a segunda cidade do país a instalar iluminação elétrica (após Campos dos Goitacazes, RJ). Esse desenvolvimento não dura muito. Já nas décadas de 10 e 20, em razão da concorrência asiática, a borracha amazônica perde mercado e a economia regional entra em rápido declínio.
Zona Franca:
A construção da rodovia Belém-Brasília, no fim dos anos 50, é o primeiro passo para romper o isolamento e a estagnação econômica do estado. Em 1967 é instituída a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), com o objetivo de estabelecer um pólo industrial integrado ao complexo nacional pela redução dos impostos de importação e exportação. Contudo, os produtos tradicionais da região, pouco ou nada participam desse modelo de insudtrialização, centrado na produção eletroeletrônica. O surto comercial e o desenvolvimento da hotelaria e do turismo levam à criação de cerca de 100 mil empregos e impulsionam a economia. Entre 1965 e 1975, a renda anual do estado cresce 147%.
No início dos anos 70, começa a ser estabelecido, por meio do Plano de Integração Nacional - PIN, um programa que prevê a construção de estradas, a ocupação planejada e o incentivo à instalação de agrovilas que atraíram milhares de migrantes. O objetivo é "integrar para não entregar", já que os governos militares queriam garantir a ocupação brasileira num local tradicionalemente cobiçado por outros países. O resultado desses projetos, porém não foi relevante. O solo da região, depois da retirada das árvores, nem sempre se mostra adequado à agricultura. Grande parte das estradas é engolida pela floresta. Transamazônica (BR-230), por exemplo, planejada para cruzar o estado de leste a oeste e conectá-lo à região nordeste, é transitável em apenas um pequeno trecho na época seca. Sobrevivem alguns dos enormes empreendimentos madeireiros e agropecuários, muitas vezes causadores de problemas ambientais e de conflitos com a população nativa.
A instalação da Zona Franca cria um vigoroso pólo de empregos, atrai as populações rurais dos vales do Madeira, Purus e Solimões e provoca intensa concentração e expansão urbanas. A população de Manaus sobre de 300 mil habitantes em 1970 para 800 mil em 1985. mas, em meados dos anos 80, a Zona Franca começa a apresentar certo declínio, pelo corte de incentivos, pela queda de produção e pela baixa demanda de mão-de-obra.
O Amazonas hoje:
Cortado pela linha do Equador, o Amazonas é o maior estado brasileiro em área, com mais de 1,5 milhões de km². A floresta amazônica, que ocupa 92% da superfície estadual, possui a maior biodiversidade do planeta, com uma fauna estimada em 250 espécies de mamíferos, 2 mil espécies de peixes e 1,1 mil espécies de pássaros. Na fronteira com a Venezuela, situam-se os pontos mais elevados do Brasil: o pico da Neblina com 3014 metros de altitude e o 31 de Março com 2.992 metros.
Além do Rio Amazonas, com extensão de 6.868 km, a região abriga os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo: Mariuá e Anavilhanas. A natureza, no entanto, não é o único atrativo. Na capital, Manaus, há marcos arquitetônicos do período áureo da borracha, como o Teatro Amazonas, construído no final do século XIX, com materiais nobres importados de várias partes do mundo. Nos últimos anos, muitos turistas que visitaram o estado em junho, tiveram como destino Parintins, cidade da margem direita do rio Amazonas, a 420 km da capital. Ali, a apresentação de uma mistura do bumba-meu-boi, do nordeste, com lendas indígenas, resulta no internacionalmente conhecido Festival Folclórico de Parintins.
Raízes indígenas e nordestinas transparecem na culinária da região, que tem no peixe a base de seus principais pratos, como a moqueca com postas de tucunaré ou surubim.
Espero ter ajudado queria ter respondido melhor mas estou sem tempo... Mas posso responde melhor...
Os seringais amazônicos passam a atrair dezenas de milhares de imigrantes, sobretudo os nordestinos, para a coleta do látex. Atraem também o interesse de grandes companhias estrangeiras. Entre 1890 e 1910, a produção de borracha do Amazonas corresponde a mais de 40% do total mundial. A população multiplica-se, a exportação da borracha chega a se igualar à do café e a economia cresce rapidamente. O estado começa a receber levas de migrantes. Em quase 50 anos, a população aumenta de 57.610 (censo de 1872) para 1.439.052 (censo de 1920). Chamada de Paris dos Trópicos, Manaus transforma-se em uma metrópole de estilo europeu - é a segunda cidade do país a instalar iluminação elétrica (após Campos dos Goitacazes, RJ). Esse desenvolvimento não dura muito. Já nas décadas de 10 e 20, em razão da concorrência asiática, a borracha amazônica perde mercado e a economia regional entra em rápido declínio.
Zona Franca:
A construção da rodovia Belém-Brasília, no fim dos anos 50, é o primeiro passo para romper o isolamento e a estagnação econômica do estado. Em 1967 é instituída a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), com o objetivo de estabelecer um pólo industrial integrado ao complexo nacional pela redução dos impostos de importação e exportação. Contudo, os produtos tradicionais da região, pouco ou nada participam desse modelo de insudtrialização, centrado na produção eletroeletrônica. O surto comercial e o desenvolvimento da hotelaria e do turismo levam à criação de cerca de 100 mil empregos e impulsionam a economia. Entre 1965 e 1975, a renda anual do estado cresce 147%.
No início dos anos 70, começa a ser estabelecido, por meio do Plano de Integração Nacional - PIN, um programa que prevê a construção de estradas, a ocupação planejada e o incentivo à instalação de agrovilas que atraíram milhares de migrantes. O objetivo é "integrar para não entregar", já que os governos militares queriam garantir a ocupação brasileira num local tradicionalemente cobiçado por outros países. O resultado desses projetos, porém não foi relevante. O solo da região, depois da retirada das árvores, nem sempre se mostra adequado à agricultura. Grande parte das estradas é engolida pela floresta. Transamazônica (BR-230), por exemplo, planejada para cruzar o estado de leste a oeste e conectá-lo à região nordeste, é transitável em apenas um pequeno trecho na época seca. Sobrevivem alguns dos enormes empreendimentos madeireiros e agropecuários, muitas vezes causadores de problemas ambientais e de conflitos com a população nativa.
A instalação da Zona Franca cria um vigoroso pólo de empregos, atrai as populações rurais dos vales do Madeira, Purus e Solimões e provoca intensa concentração e expansão urbanas. A população de Manaus sobre de 300 mil habitantes em 1970 para 800 mil em 1985. mas, em meados dos anos 80, a Zona Franca começa a apresentar certo declínio, pelo corte de incentivos, pela queda de produção e pela baixa demanda de mão-de-obra.
O Amazonas hoje:
Cortado pela linha do Equador, o Amazonas é o maior estado brasileiro em área, com mais de 1,5 milhões de km². A floresta amazônica, que ocupa 92% da superfície estadual, possui a maior biodiversidade do planeta, com uma fauna estimada em 250 espécies de mamíferos, 2 mil espécies de peixes e 1,1 mil espécies de pássaros. Na fronteira com a Venezuela, situam-se os pontos mais elevados do Brasil: o pico da Neblina com 3014 metros de altitude e o 31 de Março com 2.992 metros.
Além do Rio Amazonas, com extensão de 6.868 km, a região abriga os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo: Mariuá e Anavilhanas. A natureza, no entanto, não é o único atrativo. Na capital, Manaus, há marcos arquitetônicos do período áureo da borracha, como o Teatro Amazonas, construído no final do século XIX, com materiais nobres importados de várias partes do mundo. Nos últimos anos, muitos turistas que visitaram o estado em junho, tiveram como destino Parintins, cidade da margem direita do rio Amazonas, a 420 km da capital. Ali, a apresentação de uma mistura do bumba-meu-boi, do nordeste, com lendas indígenas, resulta no internacionalmente conhecido Festival Folclórico de Parintins.
Raízes indígenas e nordestinas transparecem na culinária da região, que tem no peixe a base de seus principais pratos, como a moqueca com postas de tucunaré ou surubim.
Espero ter ajudado queria ter respondido melhor mas estou sem tempo... Mas posso responde melhor...
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