Que fatores contribuíram para o surgimento do capitalismo comercial
sjalinnearaujo:
Porém, o Capitalismo Comercial ganhou força no início no século XV com o desenvolvimento da burguesia comercial europeia. As grandes navegações e conquistas marítimas dos séculos XV e XVI foram de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo neste momento.
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1- desenvolvimento da burguesia comercial europeia
2- grandes navegações
3- grandes conquistas marítimas.
2- grandes navegações
3- grandes conquistas marítimas.
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O surgimento do capitalismo comercial, no início da Idade Moderna (entre os séculos XV e XVIII), está fundamentado tanto no progresso econômico dos séculos XVI - XIII quanto na crise dos séculos XIV - XV. O primeiro fator contribuiu para a formação da burguesia, o desenvolvimento da vida urbana, o incremento da produtividade agrícola e artesanal, a intensificação do comércio e o despontar de um sistema financeiro. O segundo fator desorganizou de tal maneira a sociedade européia, que tornou necessária a intervenção do Estado, recém-nascido, para superar as dificuldades.
Num sentido genérico, o capitalismo pode ser definido como um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção (terras, máquinas, mercadorias, moeda etc.), os quais são utilizados de maneira a se reproduzirem continuamente (lucro). Os indivíduos desprovidos de capital integram-se no sistema colocando à venda o único bem que possuem – sua força de trabalho, vista como uma mercadoria e, portanto, tendo valor variável, conforme a sua oferta e procura.
A expansão ultramarina – A expansão ultramarina européia representou uma forma de superar a depressão econômicas dos séculos XIV – XV, através, fundamentalmente, da busca de trigo e ouro. As técnicas de navegação estavam sendo aperfeiçoadas, tornando mais simples a expansão. O
O desenvolvimento comercial – As grandes transformações comerciais deram-se no plano internacional, com os europeus inaugurando e coordenando um circuito mercantil pela primeira vez verdadeiramente mundial. A Índia foi, por muito tempo, a zona mais importante desse circuito, graças às especiarias ali produzidas.
O desenvolvimento artesanal - A evolução da indústria ocorreu quando, devido ao crescimento populacional e à formação de impérios coloniais, o setor produtivo foi pressionado para intensificar suas atividades. Consequentemente, a indústria artesanal precisou expandir-se, adotando a organização que vinha da Idade Média (as corporações de ofício) e desenvolvendo outra – o sistema doméstico.
O sistema corporativo generalizou-se na Idade Moderna por ser facilmente controlado pelo Estado, que procurava supervisionar todas as atividades econômicas. Cada corporação de ofício era rigidamente dirigida por um conjunto de regulamentos que estabelecia em detalhes as matérias-primas a serem utilizadas, as técnicas produtivas, as quantidades e o preço de venda da mercadoria. Comuns em toda a Europa, as corporações sobreviveram até a industrialização do século XIX.
Os comerciantes que desejavam escapar das regulamentações corporativas elaboraram o sistema doméstico, organização em que o artesão trabalhava em sua própria casa, com o auxílio de pessoas da família. O comerciante fornecia ao trabalhador a matéria-prima, pagando-lhe uma certa quantia por unidade produzida. Era ele o dono da mercadoria, podendo vendê-la da forma que mais lhe interessasse. Desta maneira, os mercadores não só atuavam na área comercial, mas também na produtiva.
O Mercantilismo - Como já mencionamos, a intervenção do Estado era a fórmula mais rápida e eficaz para se superar a crise de fins da Idade Média. Enquanto no plano político esse fortalecimento do Estado levou ao Absolutismo, no econômico gerou o Mercantilismo. Trata-se de uma política de intervenção econômica praticada pelo Estado Moderno, em especial na sua forma Absolutista, como instrumento de unificação, de superação das crises e de engrandecimento nacional.
O Metalismo – A primeira característica do mercantilismo era o metalismo, ou seja, a concepção de que a prosperidade de cada país estaria na razão direta da quantidade metais preciosos que possuísse.
A Balança Comercial Favorável – Os países que não tivessem suas próprias fontes de metais preciosos deveriam obtê-los de outras nações, através da venda de mercadorias que seriam pagas em metal. Portanto, o fundamental era exportar mais do que importar, de forma que houvesse saldo positivo na balança comercial.
O surgimento do capitalismo comercial, no início da Idade Moderna (entre os séculos XV e XVIII), está fundamentado tanto no progresso econômico dos séculos XVI - XIII quanto na crise dos séculos XIV - XV. O primeiro fator contribuiu para a formação da burguesia, o desenvolvimento da vida urbana, o incremento da produtividade agrícola e artesanal, a intensificação do comércio e o despontar de um sistema financeiro. O segundo fator desorganizou de tal maneira a sociedade européia, que tornou necessária a intervenção do Estado, recém-nascido, para superar as dificuldades.
Num sentido genérico, o capitalismo pode ser definido como um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção (terras, máquinas, mercadorias, moeda etc.), os quais são utilizados de maneira a se reproduzirem continuamente (lucro). Os indivíduos desprovidos de capital integram-se no sistema colocando à venda o único bem que possuem – sua força de trabalho, vista como uma mercadoria e, portanto, tendo valor variável, conforme a sua oferta e procura.
A expansão ultramarina – A expansão ultramarina européia representou uma forma de superar a depressão econômicas dos séculos XIV – XV, através, fundamentalmente, da busca de trigo e ouro. As técnicas de navegação estavam sendo aperfeiçoadas, tornando mais simples a expansão. O
O desenvolvimento comercial – As grandes transformações comerciais deram-se no plano internacional, com os europeus inaugurando e coordenando um circuito mercantil pela primeira vez verdadeiramente mundial. A Índia foi, por muito tempo, a zona mais importante desse circuito, graças às especiarias ali produzidas.
O desenvolvimento artesanal - A evolução da indústria ocorreu quando, devido ao crescimento populacional e à formação de impérios coloniais, o setor produtivo foi pressionado para intensificar suas atividades. Consequentemente, a indústria artesanal precisou expandir-se, adotando a organização que vinha da Idade Média (as corporações de ofício) e desenvolvendo outra – o sistema doméstico.
O sistema corporativo generalizou-se na Idade Moderna por ser facilmente controlado pelo Estado, que procurava supervisionar todas as atividades econômicas. Cada corporação de ofício era rigidamente dirigida por um conjunto de regulamentos que estabelecia em detalhes as matérias-primas a serem utilizadas, as técnicas produtivas, as quantidades e o preço de venda da mercadoria. Comuns em toda a Europa, as corporações sobreviveram até a industrialização do século XIX.
Os comerciantes que desejavam escapar das regulamentações corporativas elaboraram o sistema doméstico, organização em que o artesão trabalhava em sua própria casa, com o auxílio de pessoas da família. O comerciante fornecia ao trabalhador a matéria-prima, pagando-lhe uma certa quantia por unidade produzida. Era ele o dono da mercadoria, podendo vendê-la da forma que mais lhe interessasse. Desta maneira, os mercadores não só atuavam na área comercial, mas também na produtiva.
O Mercantilismo - Como já mencionamos, a intervenção do Estado era a fórmula mais rápida e eficaz para se superar a crise de fins da Idade Média. Enquanto no plano político esse fortalecimento do Estado levou ao Absolutismo, no econômico gerou o Mercantilismo. Trata-se de uma política de intervenção econômica praticada pelo Estado Moderno, em especial na sua forma Absolutista, como instrumento de unificação, de superação das crises e de engrandecimento nacional.
O Metalismo – A primeira característica do mercantilismo era o metalismo, ou seja, a concepção de que a prosperidade de cada país estaria na razão direta da quantidade metais preciosos que possuísse.
A Balança Comercial Favorável – Os países que não tivessem suas próprias fontes de metais preciosos deveriam obtê-los de outras nações, através da venda de mercadorias que seriam pagas em metal. Portanto, o fundamental era exportar mais do que importar, de forma que houvesse saldo positivo na balança comercial.
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