Que fatores contribuíram para a
crise romana?
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Nos séculos III e IV, o trabalho dos escravos começou a se tornar antieconômico. Como a maior parte dos produtos consumidos em Roma era importada das províncias, começaram a escassear os metais preciosos. O comércio sofreu uma retração.
A crise interna e os ataques externos desorganizaram ainda mais a produção. O sistema fiscal se desintegrou com a desvalorização da moeda, e o pagamento em dinheiro foi substituído progressivamente pelo pagamento em espécie. Em todo o império houve uma tendência à ruralização, com os domínios rurais tornando-se praticamente auto-suficientes. As revoltas dos colonos e dos escravos, aliadas às invasões bárbaras, enfraqueceram o império.
No início do século III, sucessivos imperadores tentaram reforçar sua autoridade e reestruturar o Estado romano. As concepções políticas orientais foram incorporadas às instituições romanas. A figura do imperador passou a ser divinizada, e o império, além de despótico, tornou-se teocrático. Os senadores deixaram de ter qualquer função política, e os burocratas, dirigidos pelo imperador, assumiam cada vez mais a direção do Estado romano.
Diocleciano, percebendo a dificuldade para manter a unidade do império, dividiu-o em duas partes e transferiu o controle da região ocidental para Maximiano, homem de sua confiança. A partir daí, o império passou a ter dois Augustos, cada qual com exército, administração e capital próprio. Esse sistema ficou conhecido como diarquia. Posteriormente, o império foi dividido em quatro regiões administrativas, sendo nomeados dois auxiliares dos Augustos - os Césares. Esse novo sistema, criado por Deocleciano, recebeu o nome de tetrarquia.
Muitos bárbaros, particularmente germanos, passaram a compor essa nova aristocracia.
Paradoxalmente, a reforma de Diocleciano, continuada por seus sucessores, ao mesmo tempo em que garantiu a estabilidade do império por mais dois séculos, acentuou ainda mais a crise estrutural do Estado romano pois, ao aumentar a máquina administrativa e defensiva do Estado, que necessitava de re-cursos imensos, aumentava, conseqüentemente, a espoliação sobre seus súditos.
Uma das maneiras encontradas pelas massas populares para fugir do pagamento de impostos e dos trabalhos forçados foi a mu-dança de domicílio e ocupação.
Após a abdicação de Diocleciano, iniciou-se uma guerra entre os Augustos e os Césares por ele nomeados. O vencedor foi Constantino, que tornou o trono hereditário, tendo como suporte de sua dinastia a religião e o exército.
Espero ter ajudado !
A crise interna e os ataques externos desorganizaram ainda mais a produção. O sistema fiscal se desintegrou com a desvalorização da moeda, e o pagamento em dinheiro foi substituído progressivamente pelo pagamento em espécie. Em todo o império houve uma tendência à ruralização, com os domínios rurais tornando-se praticamente auto-suficientes. As revoltas dos colonos e dos escravos, aliadas às invasões bárbaras, enfraqueceram o império.
No início do século III, sucessivos imperadores tentaram reforçar sua autoridade e reestruturar o Estado romano. As concepções políticas orientais foram incorporadas às instituições romanas. A figura do imperador passou a ser divinizada, e o império, além de despótico, tornou-se teocrático. Os senadores deixaram de ter qualquer função política, e os burocratas, dirigidos pelo imperador, assumiam cada vez mais a direção do Estado romano.
Diocleciano, percebendo a dificuldade para manter a unidade do império, dividiu-o em duas partes e transferiu o controle da região ocidental para Maximiano, homem de sua confiança. A partir daí, o império passou a ter dois Augustos, cada qual com exército, administração e capital próprio. Esse sistema ficou conhecido como diarquia. Posteriormente, o império foi dividido em quatro regiões administrativas, sendo nomeados dois auxiliares dos Augustos - os Césares. Esse novo sistema, criado por Deocleciano, recebeu o nome de tetrarquia.
Muitos bárbaros, particularmente germanos, passaram a compor essa nova aristocracia.
Paradoxalmente, a reforma de Diocleciano, continuada por seus sucessores, ao mesmo tempo em que garantiu a estabilidade do império por mais dois séculos, acentuou ainda mais a crise estrutural do Estado romano pois, ao aumentar a máquina administrativa e defensiva do Estado, que necessitava de re-cursos imensos, aumentava, conseqüentemente, a espoliação sobre seus súditos.
Uma das maneiras encontradas pelas massas populares para fugir do pagamento de impostos e dos trabalhos forçados foi a mu-dança de domicílio e ocupação.
Após a abdicação de Diocleciano, iniciou-se uma guerra entre os Augustos e os Césares por ele nomeados. O vencedor foi Constantino, que tornou o trono hereditário, tendo como suporte de sua dinastia a religião e o exército.
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