Que elementos do retrato da rainha da Inglaterra, Elizabeth I, representam símbolos de poder preciso entregar amanhã...
Soluções para a tarefa
A era do renascimento é conhecida por seus diversos simbolismos nas obras de arte. A rainha Elizabeth I foi grande adepta a este tipo de simbologia em seus retratos, cada um levando um significado propício para um momento especial em sua vida.
O pelicano: Foi um dos símbolos favoritos de Elizabeth, ela o incluía em seus retratos para simbolizar o amor incondicional que nutria por seu povo. Quando o alimento era escasso, reza a lenda que o pelicano fêmea bicava seu próprio peito para alimentar seus filhotes com seu sangue, desta forma salvando-os da morte eminente. Infelizmente no fim deste processo, a mãe vinha a falecer. Se olharmos atentamente ao retrato de Elizabeth, poderemos ver o broche de um pelicano em seu peito. Durante a idade média, o pelicano também representava o sacrifício a Jesus Cristo, que morreu na cruz para salvar a humanidade. Por isso, esse forte emblema de auto sacrifício, simboliza a soberana como mãe de sua nação protestante e seu compromisso em sempre velar por seus súditos.
A Fênix: fênix é uma ave mitológica do tamanho de uma águia, de plumagem vermelha com sub tons de um alaranjado e amarelo incandescentes, possuindo grande bico e garras. Tratava-se de um fabuloso pássaro que se consumia pelo fogo a cada 500 anos, dando lugar a um novo pássaro à partir de suas cinzas. Por este motivo, ele se converteu no símbolo da ressurreição, resistência e vida eterna. No retrato acima, conhecido “o retrato da fênix”, podemos ver a ave em seu medalhão preso junto ao corpete. O fato da fênix ressurgir das cinzas, faz uma clara alusão a ascensão de seu poder e longevidade.
O arminho: O arminho é um mamífero carnívoro da família das doninhas (Mustela Erminea), de pele parda no verão e branca no inverno, exceto em seu colarinho que possuí coloração negra. Segundo a lenda, este animal prefere morrer a sujar seu imaculado pelo, por isso é considerado símbolo de pureza. Aparece em inúmeros de seus retratos, onde também é contemplado como um símbolo de status, já que o uso de sua pele era limitado apenas a nobreza.
(site Tudor Brasil)