História, perguntado por RafaelCooper6645, 1 ano atrás

Que diferenças existiam entre o escravo que vivia no local onde nasceu e o escravo transformado em mercadoria e vendido em uma terra estrangeira? Me ajudem!

Soluções para a tarefa

Respondido por AdriellyMedeiros
16
Um indivíduo pode se transformar em escravo de diversas maneiras:

por ser um prisioneiro de guerra;

por contrair uma dívida, que seria paga com seu trabalho (por um tempo determinado ou pela vida toda);

por ter cometido um crime e sendo, portanto, punido com a escravidão;

por se oferecer como escravo em troca de alimento ou bens para a salvação de sua família ou comunidade em grande dificuldade;

por pertencer a povos inimigos ou ser considerado culturalmente inferior.

Dessa forma, o escravo, sendo uma propriedade, pode ser vendido, emprestado, alugado e até morto, segundo as necessidades do seu senhor.

A escravidão foi praticada por diversos povos durante toda a história, de modos diferentes e específicos. Em algumas civilizações, como no Egito Antigo, por exemplo, o escravo não era a base da produção, sendo o camponês livre obrigado a prestar serviços ao Estado na forma de corveia (trabalho temporário sem remuneração). Aos escravos cabia o trabalho doméstico e militar.

Ao contrário, na Roma Antiga, toda produção das grandes fazendas, todo serviço nas obras públicas (incluindo as diversões nas arenas de gladiadores) recaía sobre a massa de escravos e por isso chamamos a civilização romana de civilização escravista.

Em vários haréns, no Oriente, as concubinas do grande sultão, xeque ou xá, eram escravas e muitas delas eram negociadas ou capturadas na região do Cáucaso (entre a Rússia e o Oriente Médio).Portanto, nem sempre a escravidão foi baseada numa diferença étnica: às vezes um parente distante precisava de ajuda e se submetia a uma escravidão temporária. Ou seja, quando queremos refletir sobre a escravidão, precisamos compreender como ela se desenvolveu para aquele povo específico que estamos estudando.
Perguntas interessantes