Que critica Debret faz ao modo como os negros eram tratados?
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Grande parte das nações foi formada por um processo violento de
conquista de diferentes povos, de diversas classes sociais, assim como
diversas etnias e gêneros.
A raça não é uma categoria biológica e sim discursiva que abrange
o jeito de falar, práticas sociais, características físicas, dentre outras
peculiaridades. Assim anota Stuart Hall (2005)
Então este artigo visa tratar dos aspectos sociais e culturais que
envolvem feições identitária dos negros no Rio de Janeiro do século
XIX, sendo estes vindos de diversas nações africanas, para serem utilizados
como mão de obra na manutenção da cidade e das elites que nela habitavam.
Esses negros ao chegarem à cidade eram geralmente identificados
por local de nascimento e por codinomes que diferenciavam os negros
nascidos em solo brasileiro dos negros nascidos em nações africanas,
como também pela tez de sua pele.
O advento da corte portuguesa na cidade do Rio de Janeiro promoveu
a chegada da Missão Artística Francesa, que teve em sua comitiva
o pintor francês Jean Baptiste Debret, que através de suas pranchas tra-
çou identidades para os negros que na cidade viviam. O artista também
apresentou em suas pinturas o cotidiano dos negros na cidade carioca nos
momentos de trabalho ou mesmo sendo açoitados e vigiados pela Polícia
da Intendência da corte portuguesa. Ao finalizarmos o artigo abordaremos
a visão critica do pintor acerca da figura do escravo na sociedade carioca.
Para o desenvolvimento deste artigo contamos com as
contribuições dos autores Naves (1996), Moura (1995), Karasch (2000),
Florentino (2005), Hall (2005) Pereira (2007), Honorato (2008) e Freitas
(2009). As literaturas dos referidos autores nos levarão a refletir acerc
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