Saúde, perguntado por jc815952, 9 meses atrás

Que conhecimento é necessário
para desenvolver e produzir uma
vacina?

Soluções para a tarefa

Respondido por silasferreiracardoso
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Resposta:

A vacina todas em geral precisam de comprovação cientifica e de muitos anos de estudos no minimo 3 a 5 , pois sem comprovação cientifica e sem autorização da anvisa(Agência nacional de vigilancia sanitária)

Explicação:

Espero ter ajudado dessejo boa sorte e boas notas.

Respondido por larabella11ssa
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Resposta:

Explicação:

Historicamente a vacina surgiu no século XVIII quando um médico britânico Edward Jenner descobriu que ao injetar secreção de pessoas doentes em outra saudável ela desenvolvia a doença de forma mais leve e ficava imune à doença em si.  

Assim ele descobriu a vacina antivariólica, a primeira de que se tem registro. Edward Jenner desenvolveu a vacina contra a varíola a partir de outra doença, a cowpox (varíola que acometia os bovinos), ele observou que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade contra a varíola humana. A origem da palavra vacina, usada para designar todo o inóculo que tem capacidade de produzir anticorpos, tem origem do adjetivo latino vaccinae (de vaca) que foi substantivado.

A varíola foi a primeira doença infecciosa erradicada por meio da vacinação. Em 8 de maio de 1980, a 33ª Assembleia Mundial da Saúde declarou oficialmente: “o mundo e todos os seus povos estão livres da varíola”. Essa declaração marcou o fim de uma doença que afligiu a humanidade por pelo menos 3 mil anos, matando 300 milhões de pessoas somente no século XX.

No Brasil, o uso da vacina contra varíola foi decretado obrigatório para crianças em 1837 e para adultos em 1846. Mas como a vacina foi produzida em escala industrial no Rio de Janeiro somente em 1884, essa resolução não era cumprida.

Como funciona o processo de desenvolvimento de uma vacina?

O processo de produção de vacinas é complexo e demanda um enorme conhecimento técnico e um controle de qualidade rigoroso. O processo inclui a pesquisa inicial, ensaios não clínicos (em animais), ensaios clínicos (seres humanos) e a avaliação final dos resultados pelas agências regulatórias. O desenvolvimento de uma vacina combina métodos biológicos e farmacêuticos, sendo por isso designados de produtos biofarmacêuticos.  

A fase biológica envolve a preparação dos antígenos. Por exemplo, nesta fase as culturas dos microrganismos (bactérias ou vírus) são identificadas e, posteriormente purificadas e atenuadas ou inativadas (mortos), conforme o tipo de vacina. A fase farmacêutica consiste na obtenção final do produto pronto para a administração na população e envolve quatro etapas fundamentais: produção do concentrado vacinal, desenvolvimento da formulação, produção e controle de qualidade do produto e avaliação do processo produtivo. Nesta fase se obtém uma formulação final com características ideais para o envase, embalagem e administração.

Os ciclos de produção de uma vacina são longos e podem variar 6 a 22 meses para que seja produzido um único lote. Os ciclos de produção são muito mais longos do que de outros medicamentos. Por exemplo, são necessários nove a 10 meses para fabricar a vacina contra o tétano e 11 meses para a vacina contra a difteria.

1. Fase laboratorial na qual são avaliadas diversas moléculas para se definir a composição mais apropriada da vacina.

2. Fase não clínica, após a definição da melhor composição da vacina obtida na etapa anterior, nessa fase são realizados testes em animais para comprovação dos resultados obtidos nos ensaios in vitro.

3. Fase Clínica, nessa fase o produto é testado em seres humanos e é dividida em 3 fases (I, II e III).

4. Aprovação da vacina pelos órgãos regulatórios.

5. Fase Farmacêutica, essa fase envolve todos os processos necessários para a produção e controle de qualidade do produto final pronto para uso.

São realizados testes não clínicos in vivo e in vitro com o objetivo de garantir segurança e testar se produz anticorpos. Em seguida tem os ensaios clínicos de Fase I que visam verificar a segurança em voluntários saudáveis (normalmente de 20 a 80 pessoas), Fase II com o objetivo de avaliar mais detalhadamente a segurança e também sua eficácia, nessa fase é usado um número maior de pessoas; Fase III que também objetiva a verificação da segurança e eficácia, utiliza milhares de pessoas. Mesmo após a aprovação, a nova vacina continua sendo monitorada para observar eventuais reações adversas.  A importância da vacinação extrapola a prevenção individual. Quando uma pessoa toma uma vacina, além de se proteger, ela está contribuindo com toda a comunidade na diminuição dos casos de determinada doença.  

Muitas doenças no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação em massa da população. Algumas doenças comuns no passado como a poliomielite, o tétano e a coqueluche se transformaram em histórias para a geração atual.  Como já foi mencionado, todo o processo que envolve o desenvolvimento de uma vacina deve ser bastante criterioso para assegurar a eficácia e a segurança do produto obtido, portanto, a vacinação é um procedimento seguro. Toda vacina licenciada para uso é aprovada por órgãos regulatórios rígidos; no Brasil, esse órgão é a ANVISA. Desta forma, não podemos dar ouvidos às notícias falsas que são amplamente divulgadas em redes sociais e que fomentam o movimento antivacina. Vacine-se! A vacinação não se resume a evitar doenças. Vacinas salvam vidas.

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