que características do lundu você reconhece na canção de Xisto Bahia?
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"Iaiá você quer morrer
Quando morrer, morramos juntos
Que eu quero ver como cabem
Numa cova dois defuntos"
(Isto É Bom, lundu de Xisto Bahia)
O lundu surgiu da fusão de elementos musicais de origens branca e negra, tornando-se o primeiro gênero afro-brasileiro da canção popular. Realmente, essa interação de melodia e harmonia de inspiração européia com a rítmica africana se constituiria em um dos mais fascinantes aspectos da música brasileira. Situado, pois, nas raízes de formação dos nossos gêneros afros, processo que culminaria com o advento do samba, o lundu foi originalmente uma dança sensual praticada por negros e mulatos em rodas de batuque, só se fixando como canção no final do século XVIII. Assim, a referência mais remota encontrada sobre o lundu-música está na Viola de Lereno, coletânea de composições de Domingos Caldas Barbosa, publicada em Portugal em 1798.
Composto em compasso binário e na maioria das vezes no modo maior, o lundu é uma música alegre e buliçosa, de versos satíricos, maliciosos, variando bastante nos esquemas formais. Muitos de nossos compositores populares do século XIX fizeram lundus, pertencendo a esse repertório peças de grande popularidade como Lá no Largo da Sé (Cândido Inácio da Silva), Lundu da Marrequinha (Francisco Manoel da Silva, autor do Hino Nacional, e Francisco de Paula Brito), Eu Não Gosto de Outro Amor (Padre Teles) e Onde Vai, Senhor Pereira de Morais (Domingos da Rocha Mussurunga).
Mas o grande nome do lundu só surgiria no final do século XIX na figura do ator, cantor e compositor baiano Xisto Bahia (1841-1894), mais afamado do que Laurindo Rabelo (1826-1864), o Poeta Lagartixa, também cultor do gênero que o antecedeu nas rodas musicais do Rio de Janeiro. São de Xisto Bahia os lundus O Camaleão, Canto de Sururina, O Homem, O Pescador, A Preta Mina e o célebre Isto É Bom, música gravada no primeiro disco brasileiro. Com o aparecimento de outros gêneros afro-brasileiros mais expressivos, o lundu saiu de moda no começo do século XX.
Músicas
Os Beijos-de-Frade (Henrique Alves de Mesquita) – Banda dirigida por L.Gonzaga Carneiro
O Pescador (Xisto Bahia) – Maria Marta
Isto É Bom (Xisto Bahia) – Nara Leão
Lundu da Marrequinha (Francisco Manoel da Silva e Francisco de Paula Brito) – Orquestra Dirigida por Milton Calazans
Loirinha (José de Almeida e Martin Francisco Jr.) – Maria Marta
O Camaleão (Xisto Bahia) – Maria Marta
Lá no Largo da Sé (Cândido Inácio da Silva) – Orquestra Dirigida por Milton Calazans
Lundu Chorado (Nei Lopes) – Nei Lopes
Esta Noite (José Francisco Leal) – Andréa Daltro
Jairo Severiano
Quando morrer, morramos juntos
Que eu quero ver como cabem
Numa cova dois defuntos"
(Isto É Bom, lundu de Xisto Bahia)
O lundu surgiu da fusão de elementos musicais de origens branca e negra, tornando-se o primeiro gênero afro-brasileiro da canção popular. Realmente, essa interação de melodia e harmonia de inspiração européia com a rítmica africana se constituiria em um dos mais fascinantes aspectos da música brasileira. Situado, pois, nas raízes de formação dos nossos gêneros afros, processo que culminaria com o advento do samba, o lundu foi originalmente uma dança sensual praticada por negros e mulatos em rodas de batuque, só se fixando como canção no final do século XVIII. Assim, a referência mais remota encontrada sobre o lundu-música está na Viola de Lereno, coletânea de composições de Domingos Caldas Barbosa, publicada em Portugal em 1798.
Composto em compasso binário e na maioria das vezes no modo maior, o lundu é uma música alegre e buliçosa, de versos satíricos, maliciosos, variando bastante nos esquemas formais. Muitos de nossos compositores populares do século XIX fizeram lundus, pertencendo a esse repertório peças de grande popularidade como Lá no Largo da Sé (Cândido Inácio da Silva), Lundu da Marrequinha (Francisco Manoel da Silva, autor do Hino Nacional, e Francisco de Paula Brito), Eu Não Gosto de Outro Amor (Padre Teles) e Onde Vai, Senhor Pereira de Morais (Domingos da Rocha Mussurunga).
Mas o grande nome do lundu só surgiria no final do século XIX na figura do ator, cantor e compositor baiano Xisto Bahia (1841-1894), mais afamado do que Laurindo Rabelo (1826-1864), o Poeta Lagartixa, também cultor do gênero que o antecedeu nas rodas musicais do Rio de Janeiro. São de Xisto Bahia os lundus O Camaleão, Canto de Sururina, O Homem, O Pescador, A Preta Mina e o célebre Isto É Bom, música gravada no primeiro disco brasileiro. Com o aparecimento de outros gêneros afro-brasileiros mais expressivos, o lundu saiu de moda no começo do século XX.
Músicas
Os Beijos-de-Frade (Henrique Alves de Mesquita) – Banda dirigida por L.Gonzaga Carneiro
O Pescador (Xisto Bahia) – Maria Marta
Isto É Bom (Xisto Bahia) – Nara Leão
Lundu da Marrequinha (Francisco Manoel da Silva e Francisco de Paula Brito) – Orquestra Dirigida por Milton Calazans
Loirinha (José de Almeida e Martin Francisco Jr.) – Maria Marta
O Camaleão (Xisto Bahia) – Maria Marta
Lá no Largo da Sé (Cândido Inácio da Silva) – Orquestra Dirigida por Milton Calazans
Lundu Chorado (Nei Lopes) – Nei Lopes
Esta Noite (José Francisco Leal) – Andréa Daltro
Jairo Severiano
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Resposta:
laia , vc quer morrer?
se morrer,morremos junto,
eu quero ver como cabe
numa cova dois defuntos.
Explicação:
- e isso ispero ter ajudado
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