Que aves costumam migrar para sua região sudeste
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Gavião-papa-gafanhoto em voo. Foto: Larry Thompson
No Hemisfério Norte, a baixa oferta de alimentos aliada a fatores endógenos, induz a migração de várias espécies de falcões e gaviões. Durante o período de inverno, as aves de rapina migram para os sítios de alimentação ou áreas de invernada em países vizinhos ou até outros continentes. Altas montanhas, oceanos e lagos são obstáculos frequentes no caminho dos migrantes. Os fatores que fazem as aves de rapina retornarem ao local de origem não são de fácil explicação. Acredita-se que os dias mais longos para a caça e o aumento na abundância de presas aumenta o sucesso reprodutivo dos rapinantes na zona temperada. A direção do vento, duração do dia e mudanças hormonais desempenham um papel importante no instinto migratório das aves de rapina. Como elas encontram com exatidão o caminho para seus habitats temporários também é uma incógnita. Alguns estudos sugerem que as aves usam o sol e as estrelas para navegar, contando também com detalhes da paisagem, já outras usam os campos magnéticos da Terra para se orientar em paisagens monótonas e em alto mar. Em algumas espécies de aves de rapina, todos os indivíduos migram. Em outras espécies, somente parte da população realização migração. A distância percorrida varia entre as espécies. OAccipiter striatus, por exemplo, realiza pequenas migrações dentro da América do Norte, já alguns indivíduos de falcão-peregrino podem se deslocar mais de 22 mil quilômetros até seu destino final.
Estratégias de migração
Aves de rapina de asas largas, como as águias, gaviões buteonines, abutres e urubus, usam as correntes de ar ascendentes e térmicas para ganhar altura e migrar longas distâncias planando. Com isso, essas aves conseguem voar mais de 450 km por dia, evitando grandes massas de água dando preferências por caminhos terrestres, onde as correntes de ar ascendentes e térmicas ocorrem com mais frequência. Já os falcões e as águias-pescadoras usam um voo mais ativo, com batidas de asa durante os deslocamentos. Os voos batidos permitem que estas aves voem de forma mais retilínea. Como o voo batido gasta muito mais energia se comparado ao voo planado, alguns falcões chegam a ganhar mais de 20% do seu peso corporal em gordura antes de começar a migrar.
A maioria das aves de rapina são solitárias na maior parte do ano. Algumas espécies, no entanto, se reunem em bandos de dezenas ou centenas de indivíduos durante a migração. Se reunindo em bandos, fica mais fácil localizar as correntes térmicas e usá-las de forma mais eficiente.
Espécies que migram para o Brasil
Pelo menos seis espécies de rapinantes migram regularmente para o Brasil: a águia-pescadora (Pandion haliaetus), gavião-tesoura (Elanoides forficatus), gavião-do-mississippi (Ictia mississippiensis), gavião-de-asa-larga (Buteo platypterus), gavião-papa-gafanhoto (Buteo swainsoni) e o falcão-peregrino (falco peregrinus). Além destas, há outros rapinantes com migrações pouco documentadas no território brasileiro, é o caso do condor-dos-andes (Vultur gryphus), do gavião-de-dorso-vermelho (Geranoaetus polyosoma) e do esmerilhão (Falco columbarius). Já o gavião sovi (Ictinia plumbea) e o gavião-bombachinha-pequeno (Harpagus diodon) realizam curtas migrações dentro do próprio país.
Gavião-papa-gafanhoto em voo. Foto: Larry Thompson
No Hemisfério Norte, a baixa oferta de alimentos aliada a fatores endógenos, induz a migração de várias espécies de falcões e gaviões. Durante o período de inverno, as aves de rapina migram para os sítios de alimentação ou áreas de invernada em países vizinhos ou até outros continentes. Altas montanhas, oceanos e lagos são obstáculos frequentes no caminho dos migrantes. Os fatores que fazem as aves de rapina retornarem ao local de origem não são de fácil explicação. Acredita-se que os dias mais longos para a caça e o aumento na abundância de presas aumenta o sucesso reprodutivo dos rapinantes na zona temperada. A direção do vento, duração do dia e mudanças hormonais desempenham um papel importante no instinto migratório das aves de rapina. Como elas encontram com exatidão o caminho para seus habitats temporários também é uma incógnita. Alguns estudos sugerem que as aves usam o sol e as estrelas para navegar, contando também com detalhes da paisagem, já outras usam os campos magnéticos da Terra para se orientar em paisagens monótonas e em alto mar. Em algumas espécies de aves de rapina, todos os indivíduos migram. Em outras espécies, somente parte da população realização migração. A distância percorrida varia entre as espécies. OAccipiter striatus, por exemplo, realiza pequenas migrações dentro da América do Norte, já alguns indivíduos de falcão-peregrino podem se deslocar mais de 22 mil quilômetros até seu destino final.
Estratégias de migração
Aves de rapina de asas largas, como as águias, gaviões buteonines, abutres e urubus, usam as correntes de ar ascendentes e térmicas para ganhar altura e migrar longas distâncias planando. Com isso, essas aves conseguem voar mais de 450 km por dia, evitando grandes massas de água dando preferências por caminhos terrestres, onde as correntes de ar ascendentes e térmicas ocorrem com mais frequência. Já os falcões e as águias-pescadoras usam um voo mais ativo, com batidas de asa durante os deslocamentos. Os voos batidos permitem que estas aves voem de forma mais retilínea. Como o voo batido gasta muito mais energia se comparado ao voo planado, alguns falcões chegam a ganhar mais de 20% do seu peso corporal em gordura antes de começar a migrar.
A maioria das aves de rapina são solitárias na maior parte do ano. Algumas espécies, no entanto, se reunem em bandos de dezenas ou centenas de indivíduos durante a migração. Se reunindo em bandos, fica mais fácil localizar as correntes térmicas e usá-las de forma mais eficiente.
Espécies que migram para o Brasil
Pelo menos seis espécies de rapinantes migram regularmente para o Brasil: a águia-pescadora (Pandion haliaetus), gavião-tesoura (Elanoides forficatus), gavião-do-mississippi (Ictia mississippiensis), gavião-de-asa-larga (Buteo platypterus), gavião-papa-gafanhoto (Buteo swainsoni) e o falcão-peregrino (falco peregrinus). Além destas, há outros rapinantes com migrações pouco documentadas no território brasileiro, é o caso do condor-dos-andes (Vultur gryphus), do gavião-de-dorso-vermelho (Geranoaetus polyosoma) e do esmerilhão (Falco columbarius). Já o gavião sovi (Ictinia plumbea) e o gavião-bombachinha-pequeno (Harpagus diodon) realizam curtas migrações dentro do próprio país.
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Resposta:gaviao, beija-flor, pomba, papa-piri.
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