que argumentos confirmam que a idealização do período da colorização holandesa no Brasil não passa de uma ilusão?
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Explicação:
Especialistas analisam legado deixado pelos holandeses em Pernambuco
Há 370 anos começava a Insurreição Pernambucana, que os expulsou. Entre pernambucanos, é comum afeição e fantasia sobre o domínio holandês.
30/05/2015 09h37 - Atualizado em 30/05/2015 14h00
Por Vitor Tavares
Do G1 PE
Ilustração mostra a Cidade Maurícia, o Recife do período holandês (Foto: Acervo Instituto Ricardo Brennand)
Ilustração mostra a Cidade Maurícia, o Recife do período holandês. (Foto: Acervo Instituto Ricardo Brennand)
De todos os prédios que compõem o centro histórico do Recife atual, nenhum deles foi originalmente construído no período de domínio holandês no Nordeste brasileiro. O que se tem de herança são os traçados das ruas, a inspiração arquitetônica de prédios compridos e estreitos, além da disposição das edificações, a mesma desde o período do governo do conde Maurício de Nassau. É como se a Mauristadt (nome dado à capital pernambucana na época) estivesse debaixo da cidade contemporânea. Mesmo sendo uma colonização de apenas 24 anos (1630-1654), identificada através dos tais resquícios arqueológicos, o período holandês deixou marcas que até hoje perduram no imaginário dos pernambucanos. A crença popular vai desde os guias que espalham aos turistas informações equivocadas sobre o período até a ideia de que, se os holandeses não tivessem sido expulsos, a realidade hoje seria melhor. Especialistas no assunto ouvidos pelo G1, entretanto, afirmam: essa idealização do período não passa de uma ilusão.