História, perguntado por naramarcelaataidesde, 9 meses atrás

Qud elav objetlo de Diderot e D'Alambert ao escreverem a Enciclopédia?
c) De acordo com o texto a Enciclopédia era acessível a todas as pessoas? Justifique retirando
fragmento do texto que comprove sua resposta.​

Soluções para a tarefa

Respondido por gabrielapaulino70
6

Resposta: O objetivo de Diterot e  D’Alambert ao escrever a enciclopédia foi substituir fé por conhecimento

c) (não consigo responder essa parte porque não tenho o texto, se puder por favor mande o texto)

Respondido por carolinesantosap
0

Resposta:

olá minha duvida é a mesma, mais caso precise tenho o texto, que é dele que preciso tirar a resposta.                                                                                                                                            AQUI o Texto:

O texto a seguir é do historiador norte-americano Robert Darnton e foi extraído de seu livro O

Iluminismo como negócio. Nele, Darnton narra a história da Enciclopédia, organizada por Diderot e

D’Alembert, obra contestadora, considerada perigosa pela Igreja e pelo Estado, mas altamente

lucrativa para os seus editores. É difícil acreditar que os leitores setecentistas não buscavam

informação na Enciclopédia, mas seria um anacronismo supor que eles a usavam da mesma maneira

que os leitores de hoje em dia consultam as enciclopédias atuais. Diderot e D’Alembert tencionavam

informar e ao mesmo tempo iluminar o espírito. [...] Embora seja impossível penetrar-lhes na mente,

podemos entrar em suas bibliotecas e ocasionalmente vislumbrá-los, debruçados sobre as páginas

da Enciclopédia. Eis, por exemplo, uma cena extraída da autobiografia de Stendhal: “Meu pai e avô

tinham a Enciclopédia in-fólio de Diderot e de D’Alembert; esta é, ou antes, era uma obra de

setecentos a oitocentos francos. É preciso uma terrível influência para incitar um provinciano a

colocar tal capital em livros, donde concluo, hoje, que era preciso que antes de meu nascimento meu

pai e meu avô houvessem sido inteiramente do partido filosófico.

Meu pai não me via folhear a Enciclopédia senão com desgosto. Eu tinha a mais inteira

confiança nesse livro em razão do afastamento de meu pai e do ódio decidido que ele inspirava aos

p[adres] que frequentavam a casa. O vigário-geral e cônego Rey, grande figura amarfanhada, com

cinco p[és] e dez polegadas de altura, fazia uma singular careta ao pronunciar atravessadamente os

nomes de Diderot e de D’Alembert. Essa careta dava-me um gozo íntimo e profundo.” Eram essas as

sensações de um jovem leitor da Enciclopédia pertencente a uma abastada família burguesa de

Grenoble durante a década de 1790. Outros leitores, em cenários diferentes, provavelmente viveram

experiências diversas, que jamais poderão ser reconstituídas e catalogadas. Mas seja o que for que

sentiram, devem ter sabido que tinham nas mãos uma das obras mais contestadoras de sua época,

que prometia reordenar o universo cognitivo e com isso fazer rangerem os dentes dos padres locais                                                                           – se eles também não fossem assinantes.

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