Qud elav objetlo de Diderot e D'Alambert ao escreverem a Enciclopédia?
c) De acordo com o texto a Enciclopédia era acessível a todas as pessoas? Justifique retirando
fragmento do texto que comprove sua resposta.
Soluções para a tarefa
Resposta: O objetivo de Diterot e D’Alambert ao escrever a enciclopédia foi substituir fé por conhecimento
c) (não consigo responder essa parte porque não tenho o texto, se puder por favor mande o texto)
Resposta:
olá minha duvida é a mesma, mais caso precise tenho o texto, que é dele que preciso tirar a resposta. AQUI o Texto:
O texto a seguir é do historiador norte-americano Robert Darnton e foi extraído de seu livro O
Iluminismo como negócio. Nele, Darnton narra a história da Enciclopédia, organizada por Diderot e
D’Alembert, obra contestadora, considerada perigosa pela Igreja e pelo Estado, mas altamente
lucrativa para os seus editores. É difícil acreditar que os leitores setecentistas não buscavam
informação na Enciclopédia, mas seria um anacronismo supor que eles a usavam da mesma maneira
que os leitores de hoje em dia consultam as enciclopédias atuais. Diderot e D’Alembert tencionavam
informar e ao mesmo tempo iluminar o espírito. [...] Embora seja impossível penetrar-lhes na mente,
podemos entrar em suas bibliotecas e ocasionalmente vislumbrá-los, debruçados sobre as páginas
da Enciclopédia. Eis, por exemplo, uma cena extraída da autobiografia de Stendhal: “Meu pai e avô
tinham a Enciclopédia in-fólio de Diderot e de D’Alembert; esta é, ou antes, era uma obra de
setecentos a oitocentos francos. É preciso uma terrível influência para incitar um provinciano a
colocar tal capital em livros, donde concluo, hoje, que era preciso que antes de meu nascimento meu
pai e meu avô houvessem sido inteiramente do partido filosófico.
Meu pai não me via folhear a Enciclopédia senão com desgosto. Eu tinha a mais inteira
confiança nesse livro em razão do afastamento de meu pai e do ódio decidido que ele inspirava aos
p[adres] que frequentavam a casa. O vigário-geral e cônego Rey, grande figura amarfanhada, com
cinco p[és] e dez polegadas de altura, fazia uma singular careta ao pronunciar atravessadamente os
nomes de Diderot e de D’Alembert. Essa careta dava-me um gozo íntimo e profundo.” Eram essas as
sensações de um jovem leitor da Enciclopédia pertencente a uma abastada família burguesa de
Grenoble durante a década de 1790. Outros leitores, em cenários diferentes, provavelmente viveram
experiências diversas, que jamais poderão ser reconstituídas e catalogadas. Mas seja o que for que
sentiram, devem ter sabido que tinham nas mãos uma das obras mais contestadoras de sua época,
que prometia reordenar o universo cognitivo e com isso fazer rangerem os dentes dos padres locais – se eles também não fossem assinantes.