Português, perguntado por Sophialeonina, 9 meses atrás

Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada

Gostaria que vocês lessem e escrevessem um pequeno texto com suas reflexões sobre ele:

URGENTE!!! DOU 50 PONTOS PRA QUEM RESOLVER CERTO!!!


camilaaparecidalimam: O livro Quarto de despejo, que tem como subtítulo O diário de uma favelada, é a visão de uma mulher negra sobre a favela do Canindé, mas não só isso. Ela relatou a dificuldade pelas quais passam mulheres pobres que criam seus filhos sozinhas, sem assistência governamental alguma, em meio a tantas promessas de campanha política.
camilaaparecidalimam: Além disso, seus relatos são permeados pelo racismo que a autora sofreu, pela desigualdade social, violência, tristeza e enfermidade, mas, acima de tudo, a autora fala sobre a fome. O livro apresenta uma linguagem coloquial, próxima da que era empregada pela escritora em seu dia a dia, assunto que analisaremos a seguir.
camilaaparecidalimam: A fome é a principal temática abordada por Carolina, indissociável de uma crítica à política vigente na década de 50, ao descaso dos governantes com as pessoas mais pobres e à falta de empatia do outro.
camilaaparecidalimam: Ela sustentava seus filhos coletando papel e sucatas pelas ruas, mas, muitas vezes, voltava para casa de mãos vazias. Quando conseguia alimentos, era dia de festa em sua casa. Às vezes, recolhia verduras e legumes descartadas em feiras e mercados. Em outros momentos, buscava sobras de carnes e ossos descartados em frigoríficos, com os quais fazia uma sopa aguada, até que começaram a jogar creolina para que nada fosse recolhido.

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camilaaparecidalimam: Muitas vezes, a autora e seus filhos tiveram que dormir com fome porque ela não conseguiu dinheiro para nada. Nesses dias, seus relatos são feitos com raiva, como se fossem uma válvula de escape para tudo que, angustiadamente, guardava dentro de si. De acordo com ela, a fome, que permeia todo diário, tem cor:
Sophialeonina: obrigado ;)

Soluções para a tarefa

Respondido por olecram989
1

Resposta:

O livro reproduz o diário de Carolina de Jesus, em que ela narra o seu dia a dia nas comunidades pobres da cidade de São Paulo. Em seu relato, ela descreve a dor, o sofrimento, a fome e as angústias dos favelados e mudanças pelas quais passavam as favelas neste momento. Onde perdem seu caracter de moradia gratuita a propriedades privadas para renda, administradas pelos nordestinos recém chegados a São Paulo. Seu texto é considerado um dos marcos da escrita feminina no Brasil.[3]

Dessa forma, Carolina de Jesus utiliza de uma linguagem objetiva e marcada pela oralidade, retratando assim sua realidade, uma vez que faz parte do seu cotidiano e nele está inserida.[4]

Com uma tiragem inicial de dez mil exemplares que se esgotou em apenas uma semana, já foi traduzido para mais de treze idiomas desde o seu lançamento. O diário descreve as vivências da autora no período de 1955 a 1960.[2]

Os registros começam com a seguinte nota:

Explicação:

Respondido por lili972
0

Resposta:

Reflexões sobre a vida, o mundo e os desejos de mudança

A autora lembra da ganância e do desejo de poder que continuam assombrando a humanidade. Aprende a confiar em si mesma, nas suas próprias lições de vida e percebe a alegria de ser uma mulher solteira, que não está subjugada a homem nenhum.

Depôis de conhecer a humanidade

suas perversidades

suas ambições

Eu fui envelhecendo

E perdendo

as ilusões

o que predomina é a

maldade

porque a bondade:

Ninguem pratica

Humanidade ambiciosa

E gananciosa

Que quer ficar rica!

Carolina Maria de Jesus

Cheguei à conclusão de que não necessitamos perguntar nada a ninguém. Com o decorrer do tempo vamos tomando conhecimento de tudo.

Carolina Maria de Jesus

A noite enquanto elas pede socorro eu tranquilamente no meu barracão ouço valsas vienenses. Enquanto os esposos quebra as tabuas do barracão eu e meus filhos dormimos socegados. Não invejo as mulheres casadas da favela que levam vida de escravas indianas. Não casei e não estou descontente.

Carolina Maria de Jesus

Mesmo tendo uma perspetiva muito realista acerca da dureza da vida, Carolina Maria de Jesus continuou se permitindo sonhar e acreditar em um futuro melhor para o povo brasileiro e para o mundo todo.

Carolina Maria de Jesus Mundo

Ah, comigo o mundo vai modificar-se. Não gosto do mundo como ele é.

Carolina Maria de Jesus

Adeus! Adeus, eu vou morrer!

E deixo esses versos ao meu país

Se é que temos o direito de renascer

Quero um lugar, onde o preto é feliz.

Explicação:

Espero ter ajudado

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