quantos tropicos cortam o Brasil, quais são, e quais sao os estados que são cortados por eles?
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Trópicos de Capricórnio e Câncer, Linha do Equador, Meridiano de Greenwich, círculos polares Ártico e Antártico. Você, certamente já ouviu falar deles. Dependendo da região do país em que mora, já até cruzou com o Trópico de Capricórnio ou com a Linha do Equador. Mas, sabe o que eles significam? Conversamos com Enos Picazzio, astrônomo e professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, que esclareceu o que são cada uma destas linhas imaginárias que cortam o planeta Terra.
Eixo inclinado explica grande parte das linhas
Antes de entender o que são as linhas imaginárias, é preciso compreender a posição de nosso planeta em relação ao Sol. Imaginemos o Sol como uma grande bola no centro de uma mesa e a Terra como uma bola menor, girando ao redor dele. A Terra não gira em pé, como se pode pensar. Ela gira levemente inclinada, em um ângulo de 23º em relação ao que deveria ser a parte superior da esfera.
Esta inclinação determina as estações do ano, mais marcadamente, o verão e inverno. Nos meses entre dezembro e março, o Hemisfério Sul recebe mais luz solar. Por isso é verão. Já durante o período entre junho e setembro, o Hemisfério Norte recebe mais luz. Isso determina o verão no norte e o inverno no sul do planeta.
Linha do Equador
“Se você pegar uma laranja e fizer um corte no meio dela, conseguindo duas metades iguais, você está fazendo um corte em seu equador”. É assim que Enos explica o que é a linha imaginária que divide o planeta no sentido horizontal, a Linha do Equador.
Comparando a Terra à laranja, o corte deve ser perpendicular à direção dos gomos. “Eles estão dispostos lado a lado, unidos na parte central da laranja. A parte central parece um eixo de simetria que, na casca, forma dois pontos, sendo um deles ligado à árvore”, ensina o astrônomo. Este eixo de simetria seria equivalente ao eixo de rotação da Terra e, para se encontrar o equador, é preciso fazer um corte perpendicular a ele, conseguindo duas metades iguais. Com 40 mil km de extensão, a Linha do Equador atravessa 14 países da América do Sul, África, Ásia e Oceania, dividindo o Hemisfério Norte do Hemisfério Sul da Terra.
No Brasil, a Linha do Equador corta os estados do Amazonas, de Roraima e do Amapá.
Trópico de Capricórnio e Trópico de Câncer
Ao contrário do que diz o senso comum, ao meio-dia, o Sol nem sempre está no ponto mais alto do céu (zênite). Dependendo da região do planeta de onde se observa, a estrela chega ao zênite duas, uma ou nenhuma vez durante o ano. Isso acontece por causa da inclinação do eixo de rotação da Terra, explicado acima.
O planeta orbita o Sol sempre inclinado para o mesmo lado, logo, dependendo da posição em que a Terra se encontra, um ponto diferente do globo recebe a incidência de luz solar mais intensa.
Um observador localizado na Linha do Equador vê o sol a pino duas vezes no ano, no início da primavera e do outono. Já o observador que está na Região Tropical, isto é, entre o Trópico de Câncer e o de Capricórnio, vê a estrela no zênite em datas diferentes, variando de acordo com a distância em relação à Linha do Equador. Já o observador que está sobre os trópicos vê o sol no zênite nos solstícios de verão - isso é, quando os hemisférios recebem a maior incidência de luz solar: por volta do dia 21 de junho no Hemisfério Norte e 21 de dezembro no Hemisfério Sul. Quem está ao norte ou ao sul dessas linhas nunca vê o sol no ponto mais alto do céu.
Portanto, os trópicos de Câncer e Capricórnio determinam os pontos mais ao norte e ao sul (respectativamente) onde é possível ver o sol a pino. Eles estão a 23º26’ da Linha do Equador. O Trópico de Câncer corta 17 países do Hemisfério Norte, como México, Egito, Argélia, Arábia Saudita e o Havaí. Já o Trópico de Capricórnio atravessa onze países da América do Sul, África e Oceania, como Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, África do Sul, Madagascar e Austrália. No Brasil, a linha atravessa os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
Por que os trópicos recebem estes nomes? Enos explica que, há cerca de 2000 anos, quando foram oficializadas estas linhas, o Sol passava pela constelação de Câncer no dia 21 de junho e pela constelação de Capricórnio em 21 de dezembro. As datas marcam o solstício, isto é, quando o Sol ilumina com mais intensidade os hemisférios Norte ou Sul do planeta.
Círculo Polar Ártico e Antártico
Por causa da inclinação da Terra, quando é verão no Polo Norte ou no Polo Sul, o Sol nunca se põe. Durante o inverno, acontece o contrário: as noites são compridas e, em alguns lugares não amanhece. Os círculos polares Ártico e Antártico marcam o limite de onde acontece pelo menos um período de 24 horas durante o verão em que não anoitece e outro dia inteiro sem sol, durante o inverno. O Círculo Polar Ártico abrange porções do Alasca, Canadá, Groelândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia. Já o Círculo Polar Antártico abrange apenas a Antártida.
Eixo inclinado explica grande parte das linhas
Antes de entender o que são as linhas imaginárias, é preciso compreender a posição de nosso planeta em relação ao Sol. Imaginemos o Sol como uma grande bola no centro de uma mesa e a Terra como uma bola menor, girando ao redor dele. A Terra não gira em pé, como se pode pensar. Ela gira levemente inclinada, em um ângulo de 23º em relação ao que deveria ser a parte superior da esfera.
Esta inclinação determina as estações do ano, mais marcadamente, o verão e inverno. Nos meses entre dezembro e março, o Hemisfério Sul recebe mais luz solar. Por isso é verão. Já durante o período entre junho e setembro, o Hemisfério Norte recebe mais luz. Isso determina o verão no norte e o inverno no sul do planeta.
Linha do Equador
“Se você pegar uma laranja e fizer um corte no meio dela, conseguindo duas metades iguais, você está fazendo um corte em seu equador”. É assim que Enos explica o que é a linha imaginária que divide o planeta no sentido horizontal, a Linha do Equador.
Comparando a Terra à laranja, o corte deve ser perpendicular à direção dos gomos. “Eles estão dispostos lado a lado, unidos na parte central da laranja. A parte central parece um eixo de simetria que, na casca, forma dois pontos, sendo um deles ligado à árvore”, ensina o astrônomo. Este eixo de simetria seria equivalente ao eixo de rotação da Terra e, para se encontrar o equador, é preciso fazer um corte perpendicular a ele, conseguindo duas metades iguais. Com 40 mil km de extensão, a Linha do Equador atravessa 14 países da América do Sul, África, Ásia e Oceania, dividindo o Hemisfério Norte do Hemisfério Sul da Terra.
No Brasil, a Linha do Equador corta os estados do Amazonas, de Roraima e do Amapá.
Trópico de Capricórnio e Trópico de Câncer
Ao contrário do que diz o senso comum, ao meio-dia, o Sol nem sempre está no ponto mais alto do céu (zênite). Dependendo da região do planeta de onde se observa, a estrela chega ao zênite duas, uma ou nenhuma vez durante o ano. Isso acontece por causa da inclinação do eixo de rotação da Terra, explicado acima.
O planeta orbita o Sol sempre inclinado para o mesmo lado, logo, dependendo da posição em que a Terra se encontra, um ponto diferente do globo recebe a incidência de luz solar mais intensa.
Um observador localizado na Linha do Equador vê o sol a pino duas vezes no ano, no início da primavera e do outono. Já o observador que está na Região Tropical, isto é, entre o Trópico de Câncer e o de Capricórnio, vê a estrela no zênite em datas diferentes, variando de acordo com a distância em relação à Linha do Equador. Já o observador que está sobre os trópicos vê o sol no zênite nos solstícios de verão - isso é, quando os hemisférios recebem a maior incidência de luz solar: por volta do dia 21 de junho no Hemisfério Norte e 21 de dezembro no Hemisfério Sul. Quem está ao norte ou ao sul dessas linhas nunca vê o sol no ponto mais alto do céu.
Portanto, os trópicos de Câncer e Capricórnio determinam os pontos mais ao norte e ao sul (respectativamente) onde é possível ver o sol a pino. Eles estão a 23º26’ da Linha do Equador. O Trópico de Câncer corta 17 países do Hemisfério Norte, como México, Egito, Argélia, Arábia Saudita e o Havaí. Já o Trópico de Capricórnio atravessa onze países da América do Sul, África e Oceania, como Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, África do Sul, Madagascar e Austrália. No Brasil, a linha atravessa os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
Por que os trópicos recebem estes nomes? Enos explica que, há cerca de 2000 anos, quando foram oficializadas estas linhas, o Sol passava pela constelação de Câncer no dia 21 de junho e pela constelação de Capricórnio em 21 de dezembro. As datas marcam o solstício, isto é, quando o Sol ilumina com mais intensidade os hemisférios Norte ou Sul do planeta.
Círculo Polar Ártico e Antártico
Por causa da inclinação da Terra, quando é verão no Polo Norte ou no Polo Sul, o Sol nunca se põe. Durante o inverno, acontece o contrário: as noites são compridas e, em alguns lugares não amanhece. Os círculos polares Ártico e Antártico marcam o limite de onde acontece pelo menos um período de 24 horas durante o verão em que não anoitece e outro dia inteiro sem sol, durante o inverno. O Círculo Polar Ártico abrange porções do Alasca, Canadá, Groelândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia. Já o Círculo Polar Antártico abrange apenas a Antártida.
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