Quantos tipos de gripe existi? E quais são esses tipos?
Soluções para a tarefa
O tipo A é altamente variável. Isso significa que a cada década (em média) um novo subtipo é criado – a influenza A, por exemplo, é um subtipo que produziu, por sua vez, várias cepas de vírus, como as da gripe espanhola e da gripe suína (a gripe aviária é outro subtipo). Estas ramificações ocorrem quando há mutações nas proteínas de superfície do vírus. O sistema imunológico das pessoas não tem resposta pronta para a nova ameaça, sucumbindo à infecção. É neste momento que as grandes epidemias se alastram.
Os principais sintomas desencadeados pelo vírus influenza A são calafrios, dores de cabeça, tosse seca, dores musculares, fadiga e febre. Idade avançada, doenças cardiopulmonares, problemas de saúde crônicos e síndrome de Reye em crianças e adolescentes são fatores de risco para complicações, como a pneumonia. Antivirais podem ser usados para conter a replicação desses agentes infecciosos. Entretanto, a melhor forma de prevenir a influenza tipo A é por meio da imunização anual (novas vacinas combatem novas cepas do vírus).
A influenza tipo B só infecta seres humanos e alguns mamíferos aquáticos. Em função do número reduzido de hospedeiros em potencial, não é capaz de surtir grandes efeitos sobre a saúde pública. Não há pandemias causadas por esse gênero de vírus, que raramente sofre mutações. De forma geral, pode-se dizer que o homem já tem certa imunidade contra esse tipo, de forma que os sintomas são brandos e raramente levam a hospitalizações.
A influenza tipo C infecta humanos, cachorros e porcos, podendo causar surtos locais. Contudo, causa problemas respiratórios leves. Normalmente, a infecção não desencadeia nenhum sintoma no homem, não tendo, portanto, impacto na saúde pública.