quantos e quais sao os principios do treinamento esportivo
Soluções para a tarefa
Com o enriquecimento teórico dos autores, Manoel Tubino, Estélio Dantas, Marcelo Gomes da Costa, entre outros os quais pesquisei para elaboração desse estudo que descreve de maneira teórica, porém com uma visão prática os Princípios do Treinamento Esportivo e relata a importância de cada um dos princípios no desenvolvimento de uma periodização esportiva. Serão descritos nove princípios, sendo que, os mais comumente utilizados e referenciados pelo Treinamento Esportivo estão destacados em negrito, os outros foram relacionados como forma de complemento no estudo, porém também são muito importantes.
PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO
De acordo com Weineck, a adaptação é a lei mais universal e importante da vida. Adaptações biológicas apresentam-se como mudanças funcionais e estruturais em quase todos os sistemas. Sob “adaptações biológicas no esporte”, entendem-se as alterações dos órgãos e sistemas funcionais, que aparecem em decorrência das atividades psicofísicas e esportivas (WEINECK, 1991).
““Capacidade de adaptação” ou “adaptabilidade” é o nome que se dá à diferente assimilação dos estímulos, frente à mesma qualidade e quantidade de exercícios ou carga de treinamento. Ela pode ser atribuída à correlação organismo/ambiente, sob o ponto de vista da predisposição hereditária e sua expressão (genética) (Gürtler 1982, 35).” (ibidem, 1991, p. 23).
1. a. estímulos débeis => não acarretam consequências;
2. b. estímulos médios => apenas excitam;
3. c. estímulos médios para fortes => provocam adaptações;
4. d. estímulos muito fortes => causam danos.” (ibidem, 1984, p. 101).
Somos seres adaptáveis, por isso, quando somos estimulados seja fisicamente, cognitivamente, ou socialmente, respondemos a estes estímulos com uma adaptação. Se gostamos ou nos sentimos bem com o estimulo a tendência é que aprimoremos o dom que que possuímos para o desenvolvimento de nossas habilidades. Em se tratando de treinamento os estímulos que recebemos devem ser sempre variados para que estes estímulos ocasionem uma adaptação positiva ao organismo.
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
De acordo com Dantas: “Imediatamente após a aplicação de uma carga de trabalho, há uma recuperação do organismo, visando restabelecer a homeostase” (DANTAS, 1995, p. 43).
Tubino (1984) cita algumas indicações de aplicação do Princípio da Sobrecarga, referenciado nas variáveis: Volume (Quantidade) e Intensidade (Qualidade); em vários Tipos de Treinamento, como: Contínuo, Intervalado, em Circuito, de Musculação, de Flexibilidade e Agilidade, e Técnico.
Sobrecarga, como o próprio nome diz é uma carga imposta ou condicionada a uma outra carga que já esta sendo trabalhado no indivíduo durante a periodização do treinamento, esta sobrecarga é importante para que o organismo ao se adaptar à carga não fique homeostático e gere posteriormente uma resposta positiva do organismo gerando resultados de evolução nos treinamentos e competição. Podemos citar um exemplo de academia de ginástica, onde um cliente faz supino reto (uma das atividades mais conhecidas pelos homens em academias de ginástica) com 15 Kg de cada lado por um longo período, se este cliente não mudar o peso depois de um tempo, seu organismo terá gerado uma adaptação que aquela atividade não será benéfica em termos de ganho para o indivíduo.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Compartilho com Tubino, a ideia de que a condição atlética só pode ser conseguida após alguns anos seguidos de treinamento e, existe uma influência bastante significativa das preparações anteriores em qualquer esquema de treinamento em andamento. Para Tubino (1984),
Quando começamos a praticar algo seja no esporte ou mesmo em nossas vidas se não damos continuidade a esta prática, ou a esquecemos como se faz ou nos tornamos menos habilidosos em tais afazeres. Um exemplo nítido para isso são os músculos, o cérebro e a prática esportiva, você deve estar se perguntando, mas como assim? No caso dos músculos, se pararmos de utiliza-los durante um tempo, eles diminuem; no caso do cérebro, se optamos por não ler ou interagir com as atualidades, ou paramos de estudar, não teremos ganhos cognitivos; e no esporte se paramos de praticar algum determinado esporte ao qual estamos acostumados, quando retornamos percebemos que perdemos boa parte da habilidade que tínhamos.