Quanto tempo durou o ciclo da cana de acucar?
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O ciclo teve início quando a cana-de-açúcarfoi simultaneamente introduzida em três capitanias: Pernambuco, Bahia e São Vicente. Em 1549, Pernambuco já possuía trinta engenhos-banguê; a Bahia, dezoito; e São Vicente, dois. A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e, meio século depois, a distribuição dos engenhos perfazia um total de 256.[1]
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendasprodutoras de um único produto. Sua produção era voltada para o comércio exterior, e utilizava mão de obra escravacomposta por indígenas e africanos — cujo tráfico também gerava lucros. O açúcar brasileiro tinha como principal destino o mercado europeu,[2] e os núcleos mais produtivos se utilizavam de mão de obra africana, enquanto os núcleos menores continuavam com a mão de obra indígena original.[3] O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Além do açúcar, destacou-se, na época, no Brasil, também a produção de tabaco e algodão.
Pernambuco, a mais rica das capitanias durante o ciclo da cana-de-açúcar, impressionara o padre Fernão Cardim, que surpreendeu-se com "as fazendas maiores e mais ricas que as da Bahia, os banquetes de extraordinárias iguarias, os leitos de damasco carmesim, franjados de ouro e as ricas colchas da Índia", e resumiu suas impressões em uma frase antológica: "Enfim, em Pernambuco acha-se mais vaidade que em Lisboa". A opulência pernambucana parecia decorrer, como sugere Gabriel Soares de Sousa em 1587, do fato de, então, ser a capitania "tão poderosa (...) que há nela mais de cem homens que têm de mil até cinco mil cruzados de renda, e alguns de oito, dez mil cruzados. Desta terra saíram muitos homens ricos para estes reinos que foram a ela muito pobres". Por volta do início do século XVII, Pernambuco era a maior e mais rica área de produção de açúcar do mundo.[4][5][6]
Os Ciclos econômicos do Brasil representam as atividades econômicas que mais alavancaram a economia nacional em determinados períodos.
No período do Brasil colônia tivemos o primeiro ciclo econômico brasileiro que foi o ciclo do Pau-Brasil.
O Ciclo do Pau-Brasil, cujo auge foi de 1500 até 1530, era baseado no extrativismo realizado pelos indígenas que trocavam seu trabalho por mercadorias.
O segundo ciclo econômico do período colonial brasileiro foi o Ciclo da Cana-de-Açúcar, que teve o seu auge da segunda metade do século XVI até o final do século XVII, durando mais de um século.
Os Engenhos de açúcar foram concentrados na região do Nordeste brasileiro, com base no latifúndio, na monocultura, e na mão-e-obra de escravos trazidos da África.
De aproximadamente 1650 a 1800 tivemos o Ciclo do Ouro. Nesse período o pólo econômico do Brasil passa a se concentrar no Sudeste, principalmente em Minas Gerais. Durante o Ciclo do ouro a Coroa Portuguesa aumentou consideravelmente a cobrança de impostos, o que acabou sendo um dos fatores motivadores da Inconfidência Mineira.
A Revolução Industrial do século XVIII e o avanço da Indústria têxtil Inglesa favoreceu o cultivo do algodão no Brasil para exportação, iniciando, assim, o Ciclo do Algodão.
De 1808 a 1930 o cultivo do café foi a atividade que mais movimentou a economia brasileira. O Ciclo do Café teve início com a instalação da família real no Brasil e perdurou durante a República.
De 1930 até os dias atuais passou a predominar a diversificação econômica.
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