quantas virtudes Aristóteles classificou?
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Resposta:
Explicação:
Aristóteles, filósofo grego, faz parte da "santa trindade da filosofia grega", discípulo de Platão, sempre questionou os métodos de seu mestre e o que este afirmava ser a filosofia de Sócrates.
Em um de seus livros mais famosos, Aristóteles aborda a ética e como ela está vinculada à política. Ao fazer um estudo sobre o conhecimento, o filósofo o divide em conhecimento prático, produtivo e teórico, e é no conhecimento prático que encontramos a ética e a política.
Em uma reflexão sobre a ética, Aristóteles encontra a felicidade como fim último da vida humana, e é por isso que não podemos desvencilhar a ética da política. Toda atitude que o homem tomar em sua vida privada para alcançar a almejada felicidade, refletirá na sociedade, por isso ética e política estão interligadas, e não sobrevivem uma sem a outra.
Mas há outra coisa que as une, a felicidade. O conceito de felicidade que Aristóteles menciona aqui é a felicidade pessoal que o ser humano encontra no seu meio social. Essa realização humana se dá através das virtudes, que segundo a língua portuguesa, pode ser descrita como "aquilo conforme o que é correto, moral, ético".
Se analisarmos o que foi dito até aqui, percebemos que a vida humana depende da felicidade, pois sem se sentir realizado o homem perde o fôlego de vida. A felicidade é o fruto final do caminho a ser percorrido, e para a alcançarmos ele devemos seguir o caminho da ética, que nos indicará o que é correto, tanto no âmbito particular, quanto no público.
Desta forma, alinhada com a ética e a política, alcançamos a felicidade meio intermédio das virtudes. E o que são virtudes? São as ações que nos levam com boa conduta a ter participação naquilo que é bom. A estrutura da ética aristotélica pressupõe a boa prática das virtudes, ou seja, somente homens virtuosos alcançam a felicidade e o Bem, no final de seus caminhos.
Aristóteles classifica as virtudes como o caminho do meio, elas são o equilíbrio entre o excesso e a falta. E não haveria data melhor que essa, para falarmos sobre a justa medida, enquanto o período eleitoral se aproxima, e nos lembramos que o dever do cidadão é agir corretamente.
Ser virtuoso é estar sempre alerta para nunca pecar pelo excesso ou pela falta, andar sempre no caminho do meio nos faz manter o alvo (felicidade) firme. Ao cedermos para mais ou para menos podemos cair em pecados difíceis de controlar, ao exemplo, o soldado, que na guerra não possui medo de nada, peca pelo excesso de confiança que pode lhe cegar os perigos e lhe custar a vida, enquanto aquele que vai à guerra e se mantém amedrontado peca pela falta de coragem, o que pode custar a vida de todo seu pelotão. Ao ir à guerra ou ao tomar qualquer decisão precisamos encontrar a coragem, a saber, que o excesso e a falta podem nos levar ao declínio, enquanto a mediania é caminho certo para a vida virtuosa.
Resposta:
Virtude intectual e Virtude moral.
Explicação:
Virtude intectual - é aquela q/ nasce e progride, graças aos resultados da aprendizagem e da educação, e a Virtude moral - ela não é gerada em nós por natureza, é o resultado do hábito q/ nos torna capazes de praticar atos justos.